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Verão Maior Paraná e servidores estaduais são homenageados pela Assembleia Legislativa

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O Verão Maior Paraná 2024/2025 e todos os profissionais envolvidos na programação foram homenageados na noite de segunda-feira (31) no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A proposta, que partiu do deputado Hussein Bakri, teve como objetivo reconhecer a relevância do programa promovido pelo Governo do Estado no Litoral e no Noroeste do Paraná entre 28 de dezembro e o mês de fevereiro.

Ao todo, foram mais de dois meses de atividades do Verão Maior Paraná, com uma intensa programação musical, cultural e esportiva em várias cidades do Estado. Somente nos 33 grandes shows gratuitos realizados no Litoral o público somou mais de 1,8 milhão de pessoas. Houve mais de 2,4 milhões de atendimentos nos postos fixos do Litoral.

O presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi, afirmou que a homenagem foi uma reverência de todos os paranaenses. “Estamos prestando nossas homenagens a todos por terem realizado e colaborado com o maior verão da história do Paraná e o maior festival gratuito do Brasil. Quase dois 2 de paranaenses lá estiveram assistindo aos shows. Agradeço a todos vocês por terem contribuído para que o comércio estivesse satisfeito e para que os hotéis estivessem lotados”, comemorou.

Segundo o deputado Hussein Bakri, os números do Verão Maior são fantásticos em todos os aspectos: presença de público, movimentação da economia, índices de segurança e aprovação popular. “Os investimentos que estão acontecendo, a infraestrutura e o que está por vir ainda têm feito a diferença. O Verão Maior desse ano foi um grande exemplo de que o programa deve ser seguido por esse governo e por outros governos”, destacou.

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Além da homenagem ao evento e toda a equipe, foi entregue uma menção honrosa ao coordenador-geral do Verão Maior Paraná e secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski.

“Todo o sucesso é um trabalho conjunto de diversos órgãos que atuaram para elaboração de programas e no investimento de mais de R$ 2 bilhões no litoral paranaense. A intenção do governador era tornar o litoral do Paraná conhecido no Brasil e no mundo. Deu muito certo, com a instalação de muitas empresas, 2,3 mil empregos gerados e com 40% de valorização de imóveis. O ano que vem será maior ainda”, declarou.

NÚMEROS – Nesta temporada, o Governo investiu R$ 128 milhões na programação e infraestrutura nas cidades do Litoral e do Noroeste do Estado, com os recursos aplicados em estruturas, contratação de equipes, equipamentos, diárias, veículos, repasses para saúde, convênios para gestão de lixo, entre outros.

De acordo com um estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), as ações do Verão Maior Paraná resultaram em um acréscimo de R$ 152,9 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, impulsionando a economia local e fortalecendo diversos setores produtivos. Além do crescimento econômico, a temporada gerou 2.335 empregos diretos e indiretos, beneficiando trabalhadores de diferentes áreas, como comércio, turismo e serviços.

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O impacto positivo também refletiu na massa salarial, que teve um acréscimo de R$ 64,6 milhões, garantindo maior circulação de renda nas cidades litorâneas e do Noroeste. Essa movimentação econômica também gerou um aumento de R$ 13 milhões na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A movimentação intensa de turistas, veranistas e moradores impulsionou o comércio e atraiu novos empreendimentos.

NEGÓCIOS – De acordo com a Junta Comercial do Paraná (Jucepar), 1.461 novos negócios foram abertos nos sete municípios litorâneos apenas nos meses de janeiro e fevereiro de 2025. Além disso, a programação do festival foi amplamente aprovada pela população.

Uma pesquisa da AtlasIntel revelou que 92% dos participantes avaliaram positivamente as atividades culturais, esportivas e de lazer oferecidas durante o período. O comércio local também celebrou os bons resultados da temporada. A Associação Comercial e Empresarial de Matinhos (Acima) apontou um crescimento de 20% no faturamento dos comerciantes, confirmando o impacto positivo do evento para os empreendedores da região.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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