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Usina solar da Copel em Sarandi entra em operação e pode reduzir conta de energia

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A Copel colocou em operação uma nova usina solar fotovoltaica em Sarandi, no Noroeste do Paraná. A unidade possui potência instalada de 6,7 MWp (megawatt-pico). Essa é a capacidade de geração quando os painéis produzem em sua potência máxima, o que está relacionado à incidência dos raios solares. Ao longo do ano, a usina deve gerar 13,7 GWh (gigawatt-hora) e vai atender 200 clientes.

O projeto faz parte de um novo modelo de negócios da companhia, a Copel Solar. Trata-se de uma forma de consumir energia em que os clientes adquirem créditos da geração solar da usina, que podem ser usados para abater o consumo da conta de luz. Na prática, os clientes podem economizar até 15% na fatura de energia em comparação com o serviço da distribuidora, do qual participa a maioria dos consumidores.

A Copel implanta e opera as unidades de geração e o cliente assina um contrato para uso dos créditos, resultando em economia nos gastos com energia.

“A entrada em operação da usina contribui para expandir nossos negócios e ampliar nossa atuação no mercado de geração distribuída de matriz fotovoltaica”, afirma o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Cassio Santana da Silva. “Para o consumidor, a iniciativa representa uma oportunidade de consumir energia limpa e, ao mesmo tempo, economizar”.

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COMPLEXO – Construído no município de Sarandi, ao lado de Maringá, o complexo solar é formado por 9.720 painéis fotovoltaicos que ocupam uma área de 11 hectares – cerca de dez campos de futebol.

Cada placa é constituída por células fotovoltaicas de silício policristalino. Essas células são interligadas em série e reagem com a incidência dos raios de sol, liberando elétrons que são transferidos para um circuito dentro da placa. A instalação possui também 90 rastreadores solares, estruturas que giram os painéis conforme o movimento do sol, para otimizar a geração de energia.

A geração solar está em constante expansão no Brasil. Somente em 2023, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram adicionados mais de 7,4 gigawatts (GW) de potência instalada em unidades de microgeração distribuída (quase a totalidade de matriz solar). O número representa um aumento de 40% em relação aos 18,4 GW já conectados até o final de 2022.

Mais de 837 mil unidades consumidoras passaram a contar com os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados ao longo do ano passado.

COPEL SOLAR – A Copel Solar é uma nova alternativa para clientes comerciais do grupo B (ligados em baixa tensão, como a maioria dos consumidores) economizarem em suas contas de energia. O serviço foi lançado no final de 2023 e já está disponível para adesões por meio do site oficial.

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Para aderir à Copel Solar, os clientes comerciais podem fazer simulações de economia diretamente no site e seguir o passo a passo para adesão 100% digital na cooperativa dos projetos da Copel. A cooperativa, por sua vez, distribuirá os créditos de energia gerada pelas usinas aos cooperados, proporcionalmente à participação de cada um.

“Ao aderir à Copel Solar, os clientes comerciais podem desfrutar de uma redução média de até 15% nos custos com energia”, ressalta o superintendente de Negócios de Gás Natural, Biomassa, Serviços e Inovação da Copel, Carlos Diego do Valle Pedroso. Ele explica que o produto também oferece flexibilidade, sem impor fidelidade ao cliente. “Basta um aviso prévio de 90 dias para desvincular-se do projeto”.

Inicialmente, a Copel Solar está disponível para clientes comerciais do grupo B que tenham uma conta mensal superior a R$ 400,00 e que ainda não estejam utilizando o sistema de compensação de energia, como possuir módulos fotovoltaicos no telhado. As adesões estão sujeitas à disponibilidade para atendimento, conforme as usinas estão em fase de implantação pela Copel.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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