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Unioeste comemora 30 anos com cerca de 50 mil alunos formados no Paraná

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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) completou três décadas de impacto na educação e no desenvolvimento regional. As comemorações começaram no mês de julho nos campi de Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Toledo e Marechal Cândido Rondon e na última semana a programação foi concluída em Cascavel com os diretores de todas as unidades. Nesse período mais de 50 mil profissionais foram formados nas salas da instituição.

A consolidação da universidade deve-se a um trabalho contínuo de excelência acadêmica, pesquisa de ponta e formação profissional comprometida com a realidade regional e nacional. Nesse período, a Unioeste não só ampliou significativamente sua oferta de cursos de graduação e pós-graduação, mas também aprofundou a presença em rankings acadêmicos nacionais e internacionais, demonstrando a qualidade do corpo docente e discente, bem como o impacto das pesquisas e projetos extensionistas realizadas na Instituição.

A história da Unioeste em Cascavel começou no final dos anos 1960, com a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cascavel (FECIVEL), visando suprir a carência de educação superior na região. Em 1972, foi formalmente instituída como a Fundação Universidade Oeste do Paraná (FUOP), com cursos de Licenciatura.

Ao longo dos anos, novos cursos foram implementados, como Administração, Enfermagem e Engenharia Agrícola, até a transformação em universidade em 1994, ampliando a oferta de cursos como Medicina, Odontologia, Engenharia e Fisioterapia. A universidade seguiu crescendo, com novos cursos, como Ciência da Computação, História e Geografia. Ela foi a primeira entre as estaduais a conseguir o conceito 5 do MEC no índice geral de cursos. 

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, comentou a grande relevância da Unioeste no sistema de ensino superior e a qualidade do trabalho exercido pela Instituição. “A Unioeste completa 30 anos de reconhecimento como instituição de ensino e atingindo essa idade com um conceito máximo do MEC que diz respeito a qualidade do ensino, sendo a nossa primeira universidade estadual a obter a nota 5”, disse.

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“A universidade também vem crescendo na área da ciência e tecnologia com ofertas de novos mestrados e doutorados, criação de programas de relação direta com a comunidade e ajudando no desenvolvimento de toda a região Oeste e Sudoeste do Paraná”, complementou.

“Ver todos que fizeram e fazem parte da construção dessa universidade é gratificante, ter a possibilidade de ser reitor e ir em reuniões nos setores públicos e privados e encontrar egressos da Unioeste me enche de alegria. A Unioeste vive um momento ímpar de consolidação. Ressalto ainda que uma universidade não se faz sem pessoas e a Unioeste é o que é por todos que aqui passaram ao longo dessas três décadas”, disse o reitor da Unioeste, Alexandre Webber.

“Estamos comemorando 30 anos de reconhecimento, uma universidade jovem e que ao longo desse tempo foi se desenvolvendo. Fazer três décadas em um momento em que a Instituição é reconhecida como uma das melhores do país e da América Latina em todos os rankings que participa é muito gratificante, porém o melhor de tudo é o reconhecimento à sociedade porque é ali que a nossa missão se concretiza”, enfatizou o vice-reitor da Unioeste, Gilmar Ribeiro de Mello.

OUTROS MARCOS – Além das unidades acadêmicas, a universidade conta com outras estruturas fundamentais para o seu funcionamento. 

A construção da reitoria da Unioeste, no campus de Cascavel, por exemplo, representou um marco importante no desenvolvimento institucional e educacional da região Oeste. A obra foi inaugurada em 1997 e conta com área construída de 3.286 metros quadrados. No prédio com três pisos estão instaladas as pró-reitorias de Graduação, Extensão, Assuntos Comunitários e Administração, Pós-Graduação e Pesquisa, Assessoria de Comunicação Social, Assessoria Jurídica, Convênios e Captação de Recursos, gráfica Universitária, além de Secretaria de Conselhos Superiores.

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Desde o projeto inicial, a edificação da reitoria foi pensada para refletir os princípios de modernidade e sustentabilidade. Além disso, a obra foi pensada para centralizar a administração da universidade e oferecer melhores condições de trabalho e atendimento à comunidade acadêmica. A reitoria foi construída durante a gestão do governador Jaime Lerner. Ao longo dos 27 anos o edifício da reitoria se tornou o centro de decisões administrativas e acadêmicas da instituição, contribuindo para a criação de uma identidade institucional forte.

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) teve sua origem na década de 1970, com a criação do Hospital Regional de Cascavel, na época o objetivo era atender a região influenciada pela Usina de Itaipu. As obras começaram em 1977 e, em 2000, o hospital foi incorporado à Unioeste.

Ao longo dos anos, o hospital se consolidou como referência em atendimentos de alta complexidade. Com uma área de quase 38 mil m² e 368 leitos, em 2023, o HUOP realizou mais de 150 mil atendimentos, incluindo 4.097 nascimentos, mais de 80 mil consultas e cerca de 960 mil exames, destacando-se como um centro de excelência para toda a região.

O diretor geral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, Rafael Muniz de Oliveira, comenta a importância da Unioeste nesses 30 anos para a unidade hospitalar. “Essa união e parceria entre a Unioeste e o HUOP é muito vantajosa para o hospital, pelo ensino, pesquisa e extensão universitária que acontece dentro da unidade, onde os estudantes podem participar de um processo que é inimaginável. Ao mesmo tempo, o crescimento e importância do Hospital para as regionais de saúde do Oeste e Sudoeste do Paraná”, disse.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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