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Unidades de Foz do Iguaçu batem recorde de participantes na remição de pena pela leitura

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O programa de remição pela leitura nas unidades prisionais de Foz do Iguaçu bateu recorde em junho, com 1.421 pessoas privadas de liberdade participando do projeto – o que representa 42% da população custodiada naquela regional da Polícia Penal do Paraná (PPPR). A lei de execuções penais prevê uma série de atividades de trabalho ou educativas que podem ser desenvolvidas por detentos, dando o direito de remição de pena – a cada três dias inserido na atividade de leitura, diminui um dia de reclusão.

O Paraná foi o pioneiro em oferecer a remição pela leitura, em 2012. O diretor-geral da PPPR, Osvaldo Messias Machado, ressalta que o programa de remição pela leitura faz parte das iniciativas de ressocialização das pessoas que cumprem pena no sistema prisional, impactando na mudança de comportamento do indivíduo.

“É um projeto que vem alcançando alto índice de adesão dos custodiados pelo Paraná. A remição pela leitura é uma iniciativa importante, que abre a mente do reeducando para outras possibilidades, fazendo que consiga vislumbrar outros caminhos”, diz Machado. “Então, além do benefício de remição de pena, a leitura impacta na transformação da conduta, nos auxiliando na reinserção social através da educação.”

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PARCERIA – Em Foz do Iguaçu, a regional da PPPR tem parceria com o Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) Helena Kolody, para que a instituição desenvolva as atividades educacionais e de remição pela leitura nas unidades prisionais da cidade. A parceria de longa data permite ofertar atividades que vão desde a alfabetização até cursos profissionalizantes.

“O programa de remição pela leitura permite ao custodiado aprender, melhorar sua escrita e oratória, além de conhecer novos lugares. Tudo isso e muito mais pode ser conquistado quando se lê livros”, afirma a pedagoga responsável pelo projeto na regional de Foz do Iguaçu, Maria Luiza da Silva.

Para que sejam alcançados números tão expressivos é necessário um comprometimento de toda a equipe de servidores da área de educação e da Polícia Penal. “São números que denotam a importância e a relevância do projeto. É gratificante constatar o quanto o projeto se expandiu. É importante enaltecer a qualidade dos relatórios produzidos pelos reeducandos, bem como das obras lidas”, afirma o coordenador regional de Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo.

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PROGRAMA – O programa possui base legal na Lei 17.329/12. Nela, há critérios rigorosos para a concessão da remição de pena, sendo necessário o cumprimento de todos os quesitos para alcançar o benefício.

A pessoa privada de liberdade deve escolher um livro de literatura e, após a leitura, fazer uma resenha que deve ser reescrita na forma de um relatório final, na presença de um professor. O relatório é submetido ao crivo rigoroso de correção de um professor de Língua Portuguesa pertencente ao quadro próprio do magistério paranaense, sob a supervisão de uma pedagoga.

O reeducando deve alcançar uma nota igual ou superior a 6 em uma escala de zero a 10. É permitida a leitura, para o projeto, de apenas uma obra literária por mês. Com o trabalho apresentado e qualificado, um dia é descontado da pena a ser cumprida.

O Projeto de Remição Pela Leitura da Polícia Penal do Paraná, além de ter uma grande aderência pelos presos, conta com apoio financeiro do Estado do Paraná, recebendo regularmente doações de livros de várias instituições públicas e privadas da região.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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