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Unidade especializada da Polícia Militar, BPRone completa 31 anos e recebe 38 novas viaturas

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Os profissionais da Polícia Militar do Paraná que integram o Batalhão de Polícia Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone) comemoraram nesta quinta-feira (13) o aniversário de 31 anos de criação do grupo. Foi, também, o primeiro aniversário da transformação da unidade em batalhão. Durante as comemorações na sede do grupo, em Curitiba, com a participação do vice-governador Darci Piana, foram entregues 38 novas viaturas adquiridas pelo Estado para reforço do policiamento ostensivo e patrulhamento tático.

Os veículos repassados ao BPRone são do modelo GM Trailblazer, adquiridos pelo Estado por aproximadamente R$ 12 milhões. Eles são equipados com proteção balística, uma blindagem que garante mais segurança aos agentes da segurança pública em situações de confronto contra criminosos e na proteção da comunidade.

Darci Piana afirmou que a aquisição das viaturas é um reconhecimento do Governo do Estado da importância do BPRone para a segurança pública e uma forma de reforçar ainda mais a sua atuação no Paraná. “Os novos veículos vão melhorar o trabalho extraordinário que já é feito pelo BPRone, que tem 31 anos de bons serviços prestados à população paranaense, sendo uma referência nacional para as forças de segurança”, afirmou.

Ex-membro da Rone, o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Hudson Teixeira, disse que a população paranaense é a principal beneficiada com os investimentos feitos no batalhão. “A Rone é um batalhão forte, que atua contra o crime organizado e presta apoio às outras unidades operacionais nos crimes violentos. A criação do BPRone e a aquisição destas viaturas, que são as mais adequadas para esse tipo de policiamento, fazem com que os serviços prestados aos cidadãos sejam ainda melhores”, declarou.

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BATALHÃO Elevado ao patamar de batalhão em 1º de agosto de 2022 por meio de um decreto estadual assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, a Rone passou a ser subordinada ao Comando de Missões Especiais da Polícia Militar do Paraná. Além do policiamento ostensivo, o grupo atua na preservação da ordem pública e no patrulhamento tático motorizado, com realização de operações de Polícia de Choque em todo o Estado.

O novo batalhão é especializado em repressão e para atuar em casos específicos, diferente dos chamados batalhões de área, que atuam na segurança de bairros e regiões.

Para o atual comandante do BPRone, major João Roberto Alves, a transformação da Rone em batalhão permitiu que o grupo intensificasse a realização de cursos de capacitação e especialização, além de melhorar o contato com as demais unidades da Polícia Militar do Paraná. Ele reforça que a maior beneficiada com a melhoria das condições de trabalho dos policiais são os cidadãos paranaenses.

“Quem mais ganha com isso é a população, porque com mais viaturas conseguiremos colocar mais equipes nas ruas, aumentando o patrulhamento ostensivo e os pontos de operações, o que se reflete na redução dos índices de criminalidade”, disse Alves.

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HOMENAGENS – A partir de agora, o grupo passará a ser denominado como Coronel Moletta, uma homenagem feita ao policial militar falecido Ademar Benevenuto Moletta. Em sua carreira, ele atuou como comandante de pelotão e posteriormente como comandante da unidade especializada da então Companhia de Polícia de Choque, a qual a Rone era subordinada à época.

Durante a solenidade, também foram entregues medalhas simbólicas do BPRone a autoridades militares e civis que auxiliaram e colaboraram com o fortalecimento do batalhão. Em seu discurso, o comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, enalteceu a alta qualificação dos policiais que integram o grupo. “O BProne é uma das principais unidades da Polícia Militar, com integrantes altamente treinados, e cujas atividades se tornaram referência para muitas outras unidades da segurança pública do Paraná e de outros estados”, afirmou.

PRESENÇAS – Além de autoridades militares e membros da BPRone e seus familiares, o evento contou com a participação do chefe da Casa Militar, coronel Sérgio Vieira Benício; do presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz; o deputado federal Sargento Fahur; o deputado estadual Ney Leprevost; e o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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