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UEPG registra aplicativo de celular que auxilia no controle de diabetes

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Professores e alunos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) registraram um aplicativo de celular que auxilia no controle de diabetes. O Glicodata, criado por estudantes e professores de Medicina, Engenharia de Computação e Departamento de Saúde Pública conquistou, em 20 de agosto, o certificado de registro pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

Desenvolvido ao longo de dois anos e lançado em 2023, o Glicodata foi criado para calcular o risco de desenvolver diabetes de acordo com as características do usuário. A avaliação é feita por meio de questionário, utilizando a metodologia Audrisk, do governo da Austrália, para mensurar o risco de diabetes de acordo com o gênero, renda, faixa etária, rotinas, histórico familiar e hábitos de consumo do indivíduo para, ao final, estimar sobre a probabilidade de desenvolver a condição.

A Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi) da UEPG é o órgão responsável por submeter a tecnologia ao Inpi. O diretor da Agipi, professor Albino Szesz, explica que o processo inicia com a análise da aplicabilidade industrial e potencial de mercado da invenção e, após a aprovação junto ao Inpi, é garantida a proteção e exploração comercial da tecnologia por até 20 anos.

“O registro de software irá garantir a proteção da tecnologia do Glicodata, impulsionando o avanço tecnológico para a área e permitindo a integração da UEPG com a indústria e a sociedade”, celebra.

O Glicodata está em funcionamento desde o ano passado e sua aplicação é feita por meio de autoavaliação, com acompanhamento de profissionais e estudantes da área da Saúde. Mais de 300 pessoas já consultaram o aplicativo desde seu lançamento, em eventos e instituições de Saúde onde ele foi apresentado. As informações depositadas pelos pacientes são computadas em um banco de dados, que será utilizado em futuras pesquisas.

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PROJETO – O projeto é uma ação extensionista desenvolvida em parceria entre os cursos. O aplicativo foi desenvolvido pelo projeto de extensão “Museu da Computação” do curso de Engenharia de Computação, pelos estudantes Caroline Heloíse de Oliveira e Davi Costa Ferreira, sob coordenação da professora Diolete Cerutti. O conteúdo da plataforma foi elaborado pela acadêmica Suelen Queiroz,de Medicina, sob coordenação do professor Erildo Vicente Muller, chefe do Departamento de Saúde Pública da Universidade.

A proposta para o desenvolvimento do programa surgiu de diálogos entre professores e estudantes dos cursos participantes para a criação de uma tecnologia voltada à orientações de saúde. Durante o desenvolvimento do Glicodata, os protótipos foram apresentados no 21º Conversando sobre Extensão da UEPG (Conex) e na 75ª Reunião da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC Jovem), em 2023, entre eventos onde foram apresentadas suas funcionalidades e efetividade.

A professora Diolete Cerutti destaca que o projeto foi uma grande oportunidade de aprendizado aos estudantes de Engenharia de Computação. “Desenvolver produtos visando atender demandas em diferentes áreas é sempre enriquecedor, e o projeto permitiu que os alunos desenvolvessem a ferramenta para solucionar um problema real”, afirma.

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Ela ressalta que o envolvimento de vários professores e alunos foi muito importante para aprimorar conhecimentos, tanto na área da computação quanto para a Saúde e exalta a importância do título de propriedade intelectual conquistado pela equipe.

O chefe do Departamento de Saúde Pública da UEPG, professor Erildo Muller, destaca que o aplicativo e seu registro surgem da necessidade e a dificuldade de controlar a ocorrência da doença. “A diabete é uma doença prevalente e silenciosa. Por isso foi pensado um dispositivo para auxiliar as pessoas a avaliar o risco de adquiri-la e formas de diminuir este risco. Ele foi pensado como um aplicativo por ser de fácil uso e linguagem acessível”, afirma.

O professor reforça que o projeto é parte de uma série de ações realizadas pela UEPG no combate à doença, que inclui pesquisas sobre o tema, tratamento de pacientes e capacitação de profissionais de saúde.

A criação de uma linguagem acessível e uma interface intuitiva foram essenciais para o desenvolvimento do Glicodata. “Foi empregado um protocolo adaptado a pensar na realidade brasileira. Enfatizamos não apenas o aspecto clínico empregado na tecnologia, mas também as questões sociais ligadas à doença”, explica a estudante de Medicina, Suelen Queiroz. A acadêmica reforça que, desde os primeiros diálogos, o projeto é uma iniciativa integrada à comunidade com diferentes olhares sobre a questão da diabete e outras doenças crônicas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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