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UEPG recepciona cientista ucraniana por meio do programa de acolhida do Estado

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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por meio da Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas, recepcionou nesta semana a cientista ucraniana Lesia Zolota, que chegou ao Brasil com a família por meio do Programa Paranaense de Acolhida a Cientistas Ucranianos, do Governo do Estado. O programa é desenvolvido pela Fundação Araucária e Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Foi organizada uma tarde de boas-vindas. A chegada da cientista a Ponta Grossa aconteceu em dezembro do ano passado, com a família – o marido, Oleksandr Zolotyi, e os filhos, Katerina Henserovska e Nazarii Zolotyi. “É um momento muito importante para o nosso programa de acolhida, pois estamos num processo de internacionalização, com a primeira pesquisadora ucraniana na UEPG”, disse João Irineu Miranda, coordenador da pós-graduação. 

Lesia é professora do Departamento de Direito da Universidade Estadual de Sumy, que fica na cidade homônima, a 336 quilômetros de Kiev, capital da Ucrânia. Na UEPG, a pesquisadora irá desenvolver trabalho de levantamento e proteção ao patrimônio imaterial relacionado à imigração ucraniana no Centro-Sul paranaense. “É um projeto proposto primeiramente pela professora Édina Schimanski, que coordenará a recepção dos pesquisadores ucranianos, e pela professora Valeska Graciosos Carlos, que nos ajudará a receber as famílias”, informou Miranda.

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Édina explicou que, além da pesquisa, Lesia também participará de projetos de extensão, que são a essência do programa promovido pela Fundação Araucária e Seti. “Ainda estamos conversando, mas a ideia é que Lesia faça visitas e diálogos com comunidades ucranianas, para fazer paralelos entre colônias e a realidade da Ucrânia”, disse. Para ela, receber Lesia é uma oportunidade de internacionalizar a pós-graduação, acolhendo professores de forma humana.

O chefe de Ciência, Tecnologia e Inovação da Seti, Luiz Marcio Spinosa, destaca que a ação de acolhimento a pesquisadores ucranianos tem um caráter essencialmente humanitário. “O Estado tem umas das colônias de ucranianos mais importantes do Brasil, com uma imigração das mais expressivas. Organizamos esse programa na forma de rede de instituições, principalmente universidades, para poderem receber 50 desses pesquisadores e suas famílias”, informou.

Dez ucranianos e seus familiares já chegaram a instituições de ensino superior do Paraná. “Temos claro que no final desse processo o Paraná vai ganhar bastante em termos de competências em ciência, tecnologia e inovação, pois além da ação humanitária, busca-se o aumento da competividade do Estado”, finalizou.

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RECEPÇÃO – A família está acomodada em um apartamento em Ponta Grossa, após passar 20 dias na Casa Internacional da UEPG. Os quatro já participam de atividades de rotina na cidade, com apoio de professores e bolsistas designados. Perguntada sobre o que acha do Brasil, Lesia já responde em português. “Eu gosto do Brasil. Tem uma natureza muito bonita e boa gente”, disse.

A cientista e a família fazem aulas de português na Escola de Línguas, Literaturas e Culturas (Eslin-UEPG), pelo Programa Paraná Fala Idiomas. A professora Valeska, coordenadora da Eslin, conta que a ucraniana já tem uma sala de estudos na escola.

“Queremos visitar muitos lugares, porque o Brasil é muito diferente”, contou a filha de Lesia, Katerina. “As pessoas são muito gentis, recebem bem, e é o que nós precisamos agora, depois da guerra”.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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