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UEPG implementa Agência de Desenvolvimento Regional, projeto articulado pelo Estado

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A Agência de Inovação para o Desenvolvimento Regional Sustentável (Ageuni) e seu respectivo comitê foram instalados na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) nesta semana. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e apoiada pela Fundação Araucária, tem como objetivo apoiar ideias de negócios e agregar tecnologia aos processos de produção de bens e serviços para aumentar a competitividade empresarial.

“A Ageuni é a porta de entrada institucional das demandas por soluções tecnológicas”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona.

Ele destacou a importância da criação das agências de inovação e desenvolvimento no Interior do Paraná, utilizando os ativos para o desenvolvimento regional das universidades estaduais. “O conhecimento que produzimos gera desenvolvimento econômico e social”, resumiu.

Com o sistema de governanças, que descentraliza as Ageunis, as ações de todo o Estado ficam articuladas ao sistema estadual de Ciência e Tecnologia. “O coração da Ageuni é a sua estrutura de governança, e o objetivo desse coração é fazer esse organismo ser vivo, ativo e forte, levantando as demandas da sociedade e conectando com os ativos tecnológicos para trazer soluções”, completa.

Segundo o vice-reitor da UEPG, professor Ivo Mottin Demiate, a agência estabelece um canal de comunicação para a captação de demandas da sociedade e dos municípios dos Campos Gerais. “Essa é uma importante política pública que está sendo oficializada, de descentralização da inovação e da busca por soluções tecnológicas no Paraná”, aponta. “O sistema estadual de Ensino Superior é um patrimônio dos paranaenses, e a solução dos problemas da região pode ser feita com a ajuda da UEPG”.

O secretário municipal de Indústria e Comércio de Ponta Grossa, Paulo Barbosa Pinto, ressaltou a experiência de gestão inovadora da cidade de Ponta Grossa, com um ecossistema de inovação baseado na retirada de barreiras burocráticas, agilidade dos procedimentos e pela visão de sustentabilidade. “Ousadia não é ignorar o risco, mas avançar apesar dele”, destacou.

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COMITÊ – Com a coordenação das universidades estaduais e participação de empresas, entidades do setor produtivo e municípios, o Comitê de Gestão da Ageuni é responsável por escolher os projetos a serem viabilizados.

Os membros do Comitê Gestor da governança dos Campos Gerais são: Miguel Sanches Neto, reitor da UEPG; Rodrigo Simionato, diretor da Agipi-UEPG; os prefeitos Elisangela Pedroso de Oliveira Nunes (Carambeí), Henrique de Oliveira Carneiro (Piraí do Sul) e James Karson Valério (Rio Negro), representando a Associação dos Municípios do Paraná; Tônia Mansani, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG); Joaquim de Mira Junior, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Campus Ponta Grossa; Mateus Jonsson de Almeida, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); Mauricio Chizini Barreto, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep); Beatriz Simony de Lara Sysocki, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomercio); Ivadely Tozetto, da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar); Luiz Henrique Penckowski, da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e José Ruiter Cordeiro Junior, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“As Agências de Inovação são foco de relacionamento entre a sociedade, universidades e o setor produtivo”, assinala o diretor da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi-UEPG), Rodrigo Simionato, que assume a secretaria executiva da Ageuni na UEPG. “É preciso destacar a confiança do Estado na criação deste programa de governo. Entidades, iniciativa privada e serviços públicos estão em consonância, para que todos ganhem, sobretudo a sociedade”.

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AGEUNI – O Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade instalou Agências de Inovação para o Desenvolvimento Regional Sustentável em cada uma das sete instituições estaduais de ensino superior, com atendimento aos empreendedores nos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs). A operacionalização do programa conta com a parceria da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

As iniciativas que serão apoiadas pela Ageuni estão alinhadas com os ecossistemas de inovação e áreas prioritárias identificadas pelo Conselho Paranaense de Ciência: agricultura e agronegócio; biotecnologia e saúde; energias inteligentes; cidades inteligentes; educação, sociedade e economia; bem como as áreas transversais – transformação digital e desenvolvimento sustentável. A

agência é voltada para projetos locais e regionais de educação e qualificação profissional; ciência, tecnologia e inovação; infraestrutura econômica e urbana; e desenvolvimento social, artístico e cultural, fortalecendo os mecanismos de gestão, infraestrutura e serviços tecnológicos das instituições estaduais de ensino superior.

As atividades da Ageuni contemplam quatro eixos temáticos: parceria entre universidade e empresa; inovação e apoio para microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas (MPEs), cooperativas, associações e empreendimentos solidários; universidade empreendedora; e universidade e desenvolvimento regional sustentável.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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