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UEM e UENP conquistam Selo ODS Educação com boas práticas acadêmicas sustentáveis

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As universidades estaduais de Maringá (UEM) e do Norte do Paraná (UENP) estão entre as 11 instituições públicas de ensino superior contempladas com o Selo ODS Educação. Promovida pelo Instituto Selo Social, a certificação reconhece, nacionalmente, iniciativas acadêmicas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para o alcance das metas propostas pela Agenda 2030. A cerimônia de entrega dos selos está prevista para o início de 2023, em Brasília.

Adotada pelos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), a Agenda 2030 consiste em um plano de ação global com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas para combater as desigualdades socioeconômicas em todo o mundo.

O conjunto de ações envolve governos, iniciativa privada e sociedade civil, em torno de aspectos sociais, econômicos e ambientais, como erradicação da pobreza e da fome, inclusão social, sustentabilidade e crescimento econômico.

A Assessoria de Gestão de Políticas de Sustentabilidade (AGPS) da UENP mapeou 21 projetos de pesquisa e extensão aptos para a certificação, a partir de uma ação conjunta com as pró-reitorias de Planejamento (Propav), Extensão e Cultura (Proec) e Pesquisa e Pós-Graduação (PROPG). A UEM inscreveu 17 boas práticas, sendo uma para cada ODS.

Nesta primeira edição do Selo ODS Educação no Brasil foram identificados 241 impactos sociais, por meio de 126 projetos de diferentes regiões do País. Entre os vários critérios avaliados, as iniciativas apresentadas foram consideradas viáveis economicamente, socialmente justas, ecologicamente corretas e integradas com as gestões institucionais.

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Além da UEM e UENP, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR) também foi contemplado com o Selo ODS Educação, no setor público. Outras seis instituições brasileiras receberão a certificação no âmbito da iniciativa privada e do terceiro setor.

IMPACTO – O professor Álvaro Phillipe Tazawa Delmont Pais, do Departamento de Engenharia Civil, vinculado ao Centro de Tecnologia da UEM, reforça a importância de mensurar o impacto das ações desenvolvidas no contexto acadêmico em benefício da sociedade.

“Alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável nas áreas de ensino, extensão e pesquisa contribui para mensurar sobre como as ações propostas e desenvolvidas na universidade estão impactando na vida das pessoas”, afirma.

“Por isso, é importante dispor dessas metas agrupadas institucionalmente para desenvolver novos projetos na mesma direção e perspectiva, reunindo dados objetivos que comprovem o impacto real dessas ações”, sinaliza o docente, que também atua como conselheiro local da Enactus, uma organização acadêmica internacional, presente em 37 países, que tem como objetivo disseminar a cultura empreendedora entre universitários.

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Para a assessora de Gestão de Políticas de Sustentabilidade da UENP, Bruna Costa, as ações propostas no ambiente acadêmico contribuem para a qualidade de vida das pessoas. “Os projetos desenvolvidos nas universidades levam em conta as necessidades cotidianas das pessoas, promovendo soluções práticas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da comunidade”, destaca.

PARCERIA – O Selo ODS Educação integra um projeto do Programa Especial UnB 2030: Sustentabilidade e Desenvolvimento Inclusivo, idealizado pelo Instituto de Relações Internacionais (Irel) da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o coletivo feminista e projeto de extensão da UnB, Roda das Minas; o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável (GT Agenda 2030); e a plataforma Felicidade Interna Bruta (FIB2030).

No Paraná, o governo apoia e monitora as políticas públicas focadas no desenvolvimento sustentável, em todo o território estadual. Recentemente, a UEM e o Hospital Universitário Regional de Maringá conquistaram selos ODS pelo Instituto de Responsabilidade Social da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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