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UEL já promoveu 1,6 mil projetos e programas de extensão em 52 anos

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) divulgou um balanço das suas ações extensionistas. De acordo com a instituição, 1.412 projetos e programas de extensão foram concluídos e 276 estão em execução nestas mais de cinco décadas de atividades. A contagem, registrada via Sistemas UEL, corresponde a um total de 1.688 iniciativas extensionistas que beneficiam diretamente a população.

As ações abrangem nove áreas temáticas: comunicação; cultura; direitos humanos e justiça; educação; meio ambiente; saúde animal; saúde humana; tecnologia e produção; e trabalho.

A pró-reitora de Extensão, Cultura e Sociedade (Proex), Zilda Andrade, cita o alcance de um dos 276 projetos em andamento. A iniciativa analisa a potabilidade da água em 21 municípios que compõe a 17ª Regional de Saúde do Paraná. “Análise de água tratada e in natura para consumo humano” é o título do projeto coordenado pelo professor Sérgio Paulo Dejato da Rocha, do Departamento de Microbiologia (CCB).

Além da população de Londrina, o projeto abrange os municípios de Alvorada do Sul, Assaí, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Ibiporã, Jaguapitã, Jataizinho, Lupionópolis, Miraselva, Pitangueiras, Porecatu, Prado Ferreira, Primeiro de Maio, Rolândia, Sertanópolis e Tamarana. A ação beneficia, ainda, cerca de 1 milhão de pessoas.

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Outras ações envolvem atendimentos jurídicos para mulheres, construção de projetos de engenharia para municípios e atenção à saúde bucal da comunidade.

“A extensão universitária é a articulação do conhecimento científico resultante do ensino e da pesquisa às necessidades da comunidade, interagindo e transformando a realidade social. É, portanto, campo fundamental para a formação do estudante”, diz Zilda.

A pró-reitora informa que a UEL tem, hoje, 3.529 alunos de graduação e pós-graduação envolvidos em programas e projetos, além de 568 colaboradores externos.

Os números já refletem a Creditação Curricular da Extensão, que passou a vigorar no ano letivo de 2023 em todos os cursos de graduação. A medida segue as diretrizes para a extensão no ensino superior, estabelecidas pela Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, do Conselho Nacional de Educação (CNE), e consiste em que cada estudante cumpra, no mínimo, 10% da carga horária total de seu curso de graduação em Atividades Acadêmicas de Extensão como projetos, programas, cursos e eventos.

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Segundo a pró-reitora, este é um grande passo para incentivar e reforçar o vínculo entre estudante e comunidade, aprimorar o aprendizado através da vivência prática, possibilitando um diálogo mais realista entre a pesquisa, a execução dos projetos e o comprometimento e envolvimento com a sociedade.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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