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UEL desenvolve 305 projetos de extensão com foco em demandas da sociedade

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade (Proex), comemora o engajamento da comunidade universitária nas atividades propostas em projetos e programas de extensão, responsáveis por impactar a vida de cerca de 700 mil moradores da Região Metropolitana de Londrina (RML) anualmente.

A UEL soma atualmente 305 projetos e programas ativos, dedicados ao atendimento das demandas da comunidade. Divididas em nove áreas temáticas, as ações dialogam com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre elas estão o Núcleo de Estudos da Infância e Juventude, Núcleo de Resolução Pacífica de Conflitos, Universidade Aberta da Terceira Idade, Disque-Gramática, Programa Educação Física nas Escolas, Ambulatório de Atendimento a Pacientes Politraumatizados, compostagem comunitária, oficina de musicalização, entre outros.

“Com a Creditação da Extensão, está mais evidente essa relação da universidade com a sociedade, o cumprimento do seu papel, porque os nossos estudantes estão se envolvendo nas ações voltadas ao atendimento de políticas públicas e ações que devem gerar impactos na sociedade”, avalia a pró-reitora de Extensão da UEL, Zilda Andrade, do Departamento de Relações Públicas (Ceca).

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Ela explica, ainda, que a ampla maioria dos estudantes envolvidos atua nas áreas temáticas da Educação e Saúde. As outras áreas envolvem Comunicação; Cultura; Direitos Humanos e Justiça; Meio Ambiente; Tecnologia e Produção; e Trabalho. “Temos dialogado com os docentes, cursos e centros de estudo, e vários docentes têm tido a iniciativa de procurar a Proex pensando em projetos interdisciplinares e ações que eles desenvolviam em projetos de pesquisa e de ensino e que hoje poderão envolver a extensão. Então há sim um diálogo constante”, destaca.

A Creditação Curricular da Extensão foi estabelecida pela Resolução nº 7, de 18 de novembro de 2018, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que determina o cumprimento de no mínimo 10% da carga horária total do curso de graduação em Atividades Acadêmicas de Extensão. Elas podem ser realizadas em forma de projetos, programas, cursos ou eventos, e podem envolver também membros da comunidade externa, como moradores e estudantes secundaristas. 

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Na UEL, a Creditação Curricular da Extensão se deu por meio da Resolução CEPE/CA nº 039/2021. Com a regulamentação, explica Zilda Andrade, ações permanentes já poderão ser cadastradas como programas de extensão. Essa possibilidade deverá fortalecer as ações existentes e favorecer o surgimento de novas iniciativas, o que deverá envolver cada vez mais estudantes.

“Aquelas ações que são contínuas hoje já poderão ser cadastradas como programas, não havendo a necessidade de ter uma vinculação com projetos que fortaleceriam o programa. Hoje, o docente já poderá cadastrar um programa, desde que suas atividades sejam contínuas”, explica a pró-reitora. 

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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