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Triticale e trigo: IDR-Paraná vai apresentar novas cultivares de inverno em Londrina

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A apresentação de duas novas cultivares — IPR Goitacá, de triticale, e BRS Coleiro, de trigo — é a principal atração do Dia de Campo sobre Cultivos de Inverno programado para sexta-feira (9), a partir das 8h, na sede do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), em Londrina. O encontro é dirigido a técnicos, produtores e estudantes de ciências agrárias, que podem se inscrever diretamente no local.

A programação também prevê a troca de informações sobre oportunidades e desafios na safra de inverno, com ênfase na qualidade do produto e sua valorização pelo mercado e, ainda, discussões técnicas sobre o controle de plantas daninhas e o uso de redutores de crescimento nessas culturas.

TRITICALE – O triticale é um cereal que resulta do cruzamento entre o trigo e o centeio. O triticale IPR Goitacá tem alto potencial produtivo, tendo alcançado perto de 6,5 toneladas por hectare nos ensaios experimentais. É uma cultivar de ciclo médio e chega à colheita em cerca de 120 dias. As plantas de IPR Goitacá têm porte médio e ótima tolerância ao acamamento.

Apresenta ainda boa sanidade, resistência ao oídio e à bacteriose e tem resistência moderada à ferrugem da folha e às manchas foliares. É moderadamente suscetível à ferrugem linear.

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Em relação à espiga, IPR Goitacá é moderadamente suscetível à giberela e à brusone. Como é suscetível ao vírus do nanismo amarelo da cevada (VNAC), recomenda-se o tratamento de sementes e monitoramento da população de pulgões para decidir sobre a necessidade de aplicar inseticidas na lavoura.

O triticale é utilizado na indústria de alimentos integrais (confere crocância a pães e biscoitos e substitui aditivos químicos para essa finalidade) e como alternativa ao milho em silagem e rações para alimentação animal. Também é boa opção para cobertura do solo, diversificação de culturas e produção de palhada no sistema de plantio direto.

TRIGO – A cultivar de trigo BRS Coleiro, desenvolvida pela Embrapa, tem porte médio e alcançou nos ensaios experimentais produtividade de quase 7 toneladas por hectare.

O ciclo médio para espigamento (64 dias) e precoce para maturação fisiológica (111 dias) são características que atraem os produtores, por proporcionar melhor disponibilidade de janela de semeadura e planejamento para a safra de soja.

Com relação à sanidade, apresenta boa tolerância ao acamamento e ao crestamento, sendo resistente ao oídio e moderadamente resistente à giberela e às manchas foliares.

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BRS Coleiro tem grãos do tipo extraduro e qualidade tecnológica da classe melhorador, com alta força de glúten e farinha de boa estabilidade. Isso indica que os grãos podem ser usados na produção de massas, na fabricação de pão industrial, pão francês e, ainda, em misturas com farinhas mais fracas.

INDICAÇÃO – Tanto o triticale IPR Goitacá como o trigo BRS Coleiro são indicados para cultivo nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Sementes das novas cultivares estarão à disposição das empresas multiplicadoras já para a safra 2025.

O dia de campo de cereais de inverno é uma realização do IDR-Paraná, Embrapa e Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária, entidade formada por produtores de sementes que atua no fomento à experimentação agrícola.

Serviço:

Dia de Campo sobre Cultivos de Inverno

Data: 9 de agosto, sexta-feira

Horário: 8 h

Local: sede do IDR-Paraná em Londrina (rodovia Celso Garcia Cid, km 375 – saída para Curitiba)

Inscrições: no local

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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