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Trabalho sobre vigilância da raiva dá prêmio nacional à Secretaria de Estado da Saúde

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Um trabalho sobre sistema de vigilância da raiva, doença infecciosa causada por um vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar o paciente à morte, deu à Secretaria da Saúde do Paraná um prêmio do Ministério da Saúde. O Estado garantiu o primeiro lugar na categoria pôster com a apresentação da “Avaliação do Sistema de Vigilância da Raiva, com ênfase nos atendimentos antirrábicos no Estado, de 2018 a 2020”. A premiação aconteceu em Brasília durante um encontro internacional do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS.

A enfermeira Tatiane Cristina Brites Dombroski, da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, foi a autora do material. Foram cerca de dez trabalhos apresentados durante o evento, que teve como objetivo fortalecer e expandir a integração entre epidemiologistas.

Cristina enfatiza que a raiva é uma doença grave e que requer vigilância constante. “O curso foi desafiador e me trouxe muito aprendizado e novas perspectivas de melhorias no trabalho. O Sistema Único de Saúde precisa estar atento e vigilante para que não sejam diagnosticados novos casos e a doença não volte ao Estado”, disse.

A transmissão ocorre através da saliva de um mamífero infectado, sobretudo através da mordedura de animais. No caso de contato com um animal suspeito, a pessoa deve lavar o local com água e sabão e procurar imediatamente um serviço de saúde.

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A rápida identificação dos acidentes permite ações do Sistema Único de Saúde para reduzir o risco da população contrair a doença. Todo atendimento causado por animal potencialmente transmissor da raiva deve ser notificado pelos serviços de saúde, por meio da Ficha de Investigação de Atendimento Antirrábico do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

A ficha deve ser devidamente preenchida e inserida no sistema, independentemente de o paciente ter indicação de receber vacina ou soro e vacina. A notificação gera dados epidemiológicos e possibilita análises para controle e rigorosidade na avaliação da incidência dos acidentes rábicos.

Nem todos os casos de agressões exigem a administração do esquema profilático completo, como naqueles em que há apenas contato indireto com o animal agressor ou quando o cão ou gato são observáveis, conforme descrito nos protocolos de atendimento antirrábico humano. Nesses casos em que não há indicação de profilaxia, a correta orientação evita indicação desnecessária de imunobiológicos para as pessoas.

“Iniciativas como esta são necessárias para troca de experiências exitosas. A Sesa estimula e investe cada vez mais na participação dos profissionais da saúde em cursos de capacitação e formação. Mais uma vez, o Paraná mostra o protagonismo na vigilância, principalmente da raiva humana, doença que está controlada no Estado desde de 1987”, disse o secretário da Saúde, César Neves.

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DADOS – Em média ocorrem cerca de 45 mil notificações anuais de atendimento antirrábico no Paraná. De 2018 a 2021, dados do Sinan mostram que foram registrados 163.568 atendimentos. A maioria deles foi realizada na 2ª Regional de Saúde (RS) de Curitiba e Região Metropolitana, com 31% das notificações, seguido da 17ª RS de Londrina e 15ª RS de Maringá, ambas com 9%. O tipo de exposição mais frequente foi por mordedura (82%) e em membros inferiores (35%). As agressões por cães totalizam 88% dos casos e de 8% por gatos. Dados preliminares apontam que em 2023 já foram registrados mais de 3 mil atendimentos em todo o Paraná.

EPISUS – Implantado no ano 2000, o EpiSUS é um programa de treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde. Atualmente são três níveis do Programa: Fundamental, Intermediário e Avançado. O objetivo do treinamento é preparar os profissionais para atender qualquer situação de interesse em saúde pública em apoio aos estados e municípios do País.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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