PARANÁ
Terapia com cavalos da PMPR colabora na qualidade de vida de pessoas com deficiência
Publicado em
21 de junho de 2024por
Itajuba TadeuA equoterapia é uma prática com cavalos oferecida gratuitamente há mais de 30 anos pela Polícia Militar do Paraná (PMPR), que ajuda física e psicologicamente no tratamento de diversas síndromes e deficiências.
Com uma abordagem interdisciplinar entre as áreas de saúde, educação e equitação, de acordo com os profissionais da equipe da PMPR, a terapia com equinos pode melhorar o equilíbrio, a coordenação motora, a confiança e a interação social, proporcionando exercícios únicos e eficazes para o tratamento de diferentes condições.
Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, o trabalho do Regimento de Polícia Montada (RPMon) tem grande papel na sociedade, entregando gratuitamente um serviço de excelência. “Nossos profissionais são militares com formação específica que atuam com muita dedicação com os pacientes. A equoterapia apresenta grandes resultados e é um dos vários serviços que a Polícia Militar do Paraná oferece para a comunidade”, disse.
O comandante do Regimento de Polícia Montada, tenente-coronel Juliano Caciatori, também enfatiza a função social do projeto, que contempla pessoas carentes e aproxima a polícia da população. “Para nós é uma satisfação imensa poder ajudar tantas pessoas a ter uma vida melhor, principalmente aquelas de baixa renda, que por vezes encontram na equoterapia uma única possibilidade de tratamento”, destacou.
Um dos beneficiados pelo projeto da Polícia Militar do Paraná é Lucas Barreto (22), que tem paralisia cerebral e começou na equoterapia ainda criança, em 2013. Hoje, 11 anos depois, é bicampeão nacional no paradestramento (prova em que o atleta precisa efetuar determinados movimentos com o cavalo com harmonia e equilíbrio) e ganhou sete vezes internacionalmente na categoria.
Lucas começou a terapia com cavalos para ajudar na sua reabilitação motora, considerando a dificuldade nos movimentos e falta de força e controle no tronco. Já no segundo ano do tratamento, foi classificado para o paraenduro, categoria hípica que tem objetivo de testar a capacidade de resistência do cavalo junto à habilidade do atleta. Em 2017, competiu internacionalmente, em Portugal, representando a primeira equipe brasileira na modalidade. E, há dois anos, iniciou nas provas de paradestramento.
“Sinto muito orgulho em representar o centro de equoterapia do Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio”, ressalta o paratleta, que também conta que a sua qualidade de vida mudou por conta da equoterapia, trazendo conquistas, confiança e autoestima.
Após acompanhar o filho nas sessões, a mãe de Lucas, Maró Barreto, tornou-se presidente da Associação Terapêutica Paradesportiva Equocavalaria (ATPE), criada pelo Batalhão da Polícia Militar Montada. A ATPE é uma organização sem fins lucrativos que por meio de doações colabora com compra de equipamentos para as sessões, cursos para os equitadores e compra de equinos para a realização da terapia, por exemplo. “Nosso objetivo é que todos que venham fazer a equoterapia tenham o mesmo desenvolvimento que o Lucas, que ama estar aqui”, pontua.
INDEPENDÊNCIA – A coordenadora da equoterapia do RPMon, capitã Gisele Lopes, ressalta que o principal fator trabalhado durante as sessões é a independência. “O nosso objetivo é tentar tornar essas pessoas o mais independentes possíveis, buscando dar autonomia para elas através do tratamento. Quanto mais autônomas elas forem, maior a qualidade de vida para elas e para a família”, diz.
Embora a terapia seja aliada de diferentes casos, a maioria do público atendido pela Polícia Militar montada faz parte do espectro autista, com 43%. Seguido por 16% com paralisia cerebral, 5% com síndrome de down e os outros 36% de casos com diagnósticos isolados.
Israel França Machado tem 17 anos e participa do projeto há cinco por conta do espectro autista e do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Sua mãe, Sandra França, conta que na época o menino estava iniciando a conversação e a equoterapia foi de extrema importância nesse processo. Incentivando a interação social e melhora na atenção, também contribuiu para sua alfabetização, que se deu aos 14 anos. “O progresso na desenvoltura, autonomia e autoestima do Israel foi muito notório com o passar dos anos na equoterapia”, comenta Sandra.
Segundo a educadora física do Regimento, Taís Viegas, o garoto melhorou a autoconfiança e a coordenação motora fina, que consiste em fazer movimentos intencionais com os músculos menores. “Hoje, o Israel está mais comunicativo. Fala sobre vários assuntos e consegue conduzir o cavalo sem auxílio, pois melhorou a coordenação motora e a tomada de decisões durante a sessão de equitação terapêutica. Ele enfrenta os desafios impostos com mais confiança”, diz Viegas.
REGIMENTO – O Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio já atendeu mais de 5 mil pessoas desde a sua criação, em 1991. Segundo as terapeutas do programa, o tratamento tem duração média de dois anos, mas pode variar de acordo com o caso, e contempla pacientes a partir de três anos, sem idade máxima. Atualmente, o Regimento assiste 150 pessoas com relatórios mensais para acompanhar as necessidades e evoluções de cada paciente.
O trabalho é todo feito por uma equipe composta por dez policiais militares, sendo três fisioterapeutas, uma educadora física, quatro equitadores e dois administradores. Além disso, a PMPR tem convênio com a universidade Unibrasil, que atua no projeto com uma fisioterapeuta, um equitador e dois estagiários de fisioterapia.
As sessões acontecem no Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio, no bairro Tarumã, em Curitiba. Os interessados devem fazer cadastro pelo número de Whatsapp (41) 3315-2771.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná
Published
2 meses agoon
5 de maio de 2025By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2.
Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.
O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.
Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.
SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.
Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .
Fonte: Governo PR

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