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Tempo de abertura de empresas passa de 8 dias para menos de 24 horas em quatro anos

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O ano de 2022 foi o melhor da história em agilidade para a abertura de empresas no Paraná. O Estado registra média inferior a 24 horas de tempo necessário desde março, e tem batido recordes de menor prazo. O mais baixo foi em outubro, com apenas 14 horas para o empresário começar um empreendimento. Os dados, disponibilizados pela Junta Comercial do Estado, também podem ser encontrados na RedeSim, do governo federal.

Em janeiro de 2019, primeiro da gestão, o tempo estava em 8 dias e 18 horas, sendo que 40% das empresas demoravam mais de 7 dias para serem abertas e outras 40% levavam entre 3 e 5 dias. Agora está em 15 horas. No mesmo período, a média nacional era de 5 dias e 13 horas, e agora está em 1 dia e 12 horas, muito distante dos índices paranaenses.

O volume de pessoas querendo abrir uma empresa também era menor no começo de 2019, com 2.247 solicitações. Em outubro de 2022, mês mais ágil da história do Paraná, foram 4.645 processos para abertura de empresas, mais do que o dobro.

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“Quando assumimos a Junta Comercial, em 2019, ocupávamos o 27º lugar no Ranking Nacional divulgado pela Redesim, da Receita Federal. A missão da diretoria era mudar essa colocação e levar a Junta para um lugar de destaque no Brasil. Para isso criamos o Projeto Junta 100% Digital e colocamos a Jucepar como referência no registro de empresas no Brasil”, diz o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni.

Em janeiro de 2019, o Paraná estava na penúltima posição do ranking (27º) de tempo. Em 2022 o Paraná esteve entre os cinco primeiros em quase todos os meses do ano.

O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro e obtenção do CNPJ. Não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para funcionamento do negócio.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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