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Técnicos da Sanepar visitam Ecobarreira, projeto que retirou 20 toneladas de lixo de rio

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O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, a gerente de Educação Socioambiental da companhia, Patrícia de Carvalho, e o técnico em edificações, Wilson Dib, visitaram nesta semana o Ecobarreira, projeto de despoluição hídrica no Rio Atuba, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. O projeto de limpeza do Rio Atuba chama a atenção ao impedir que o lixo avance seguindo o fluxo da água.

Premiada diversas vezes, a Ecobarreira do Atuba é uma ideia do paranaense Diego Saldanha, que desde 2016 decidiu trabalhar para salvar o rio onde ele brincava e nadava na infância. De lá para cá, cerca de 20 toneladas de lixo foram retiradas do rio com auxílio do equipamento. Entre os diversos aspectos positivos do trabalho de Diego estão a despoluição direta do Atuba e indireta do Iguaçu, o maior rio do Paraná.

“A Ecobarreira pode ser uma referência para o trabalho em outros rios, com a multiplicação dessa solução. Estamos realizando a visita para avaliar como ela pode ser aprimorada e se poderá ser replicada em outras situações”, disse Gonchorosky. “Certamente, muitas ações precisam ser realizadas para que a água possa estar mais preservada, porém nenhuma delas funciona sem pessoas como o Diego, que se comprometem verdadeiramente com o presente e com o futuro. Aqui vimos um exemplo de cidadania, de engajamento e de consciência ambiental”,.

Para o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, o projeto está diretamente relacionado com a vocação da Sanepar para a sustentabilidade. “Todas iniciativas, desde as pequenas às grandes, que trazem resultados positivos às questões ambientais são importantes”, afirmou. “Fazer parte desse ecossistema e potencializar as boas iniciativas é do nosso interesse e está na essência da Companhia. Também é papel da Sanepar esse diálogo com a sociedade para buscar e incentivar engajamento, que garantam resultados futuros, seguindo a orientação do governador Ratinho Junior em investir em projetos sustentáveis”.

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“Vi o Atuba se tornar um corredor de lixo. Por conta própria, decidi criar uma barreira com garrafas pet para retirar o que pudesse do lixo despejado no rio. Era muito simples, mas funcionava. O projeto foi se aperfeiçoando e hoje tem o formato de uma balsa, feita com tambores presos a uma estrutura metálica, o que me permite andar sobre ela, facilitando a retirada do lixo que desce flutuando pelo Atuba”, explica Diego Saldanha.

Segundo ele, o que fica parado na Ecobarreira é retirado do rio, separado e recebe destinação correta, com a doação para uma cooperativa de catadores. Alguns itens, como brinquedos, são recuperados e também doados. “Investi meu tempo e meu dinheiro e sei que estou fazendo o que é preciso e o que a natureza está clamando para que seja feito”, conta. Diego, que vendia frutas no sinaleiro, hoje sobrevive ministrando palestras de educação ambiental. “Faz dois anos que me dedico integralmente ao meu sonho, que são os meus projetos ambientais”, afirma.

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Para Diego, a visita da Sanepar trouxe um sentimento positivo. “Faz quase uma década que estou sozinho nisso, com apoios pontuais. Receber a visita da Sanepar, uma das maiores empresas de saneamento do Brasil e referência no país, traz conforto para todos esses anos de luta, dá certeza de que estou no caminho certo, dá ânimo para continuar”, afirma.

“Se a ecobarreira ganhar esse apoio e for replicada, certamente mais rios poderão ter mais qualidade, com a água mais limpa inclusive para abastecimento público. Todo mundo ganha. Quem cuida do rio, cuida das pessoas. E as consequências positivas de se cuidar do rio hoje vão trazer reflexos para muitas gerações”, acrescenta Diego Saldanha.

Além da Ecobarreira, Diego tem vários outros projetos, como a Peneira Ecológica, usada para a limpeza no Litoral, e o Museu do Lixo, que reúne um acervo de mais de 500 peças, objetos inusitados que ele retirou do Atuba. Entre os prêmios mais recentes que Diego e seus projetos receberam estão o Lixo Zero (Rio de Janeiro – 2017), Ecologia e Ambientalismo (Curitiba – 2018), Bom exemplo (Paraná – 2020), Hugo Werneck (Belo Horizonte – 2023) e uma condecoração como Vulto Emérito (Curitiba – 2024), concedida pela Câmara Municipal da capital paranaense.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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