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Técnicas da Copel tornam-se referência internacional para trabalho em altura

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Quem vê os eletricistas da Copel trabalhando no alto de postes e torres não imagina o preparo necessário para enfrentar os desafios dessa profissão. O conhecimento desenvolvido para o trabalho em altura na Companhia está se tornando referência para diversos países da América Latina: nos últimos três anos, profissionais da Copel foram convidados para ministrar treinamentos na Bolívia, Costa Rica, Paraguai, Peru e Uruguai.

Nos encontros, os instrutores brasileiros demonstram técnicas de trabalho em altura, métodos de amarração de escada e formas de fazer um resgate seguro.

“Dentro da Copel, a segurança é uma premissa protegida por um conjunto de padrões chamados de ‘regras de ouro’. Para nós, é uma honra poder compartilhar essas regras e incentivar o uso de equipamentos que vão contribuir para a segurança de nossos colegas em outros países”, afirma um dos professores convidados para dar treinamentos no Exterior, o técnico Sidnei Garcia, que se especializou no assunto ao participar de um treinamento nos Estados Unidos.

Ele relata que, em vários lugares visitados por ele e os colegas instrutores, as técnicas de trabalho em altura não eram conhecidas e, a partir dos treinamentos, passaram a ser adotadas. De acordo com Garcia, para os próximos encontros com essas mesmas turmas, o foco já serão os cuidados e a conservação dos novos equipamentos que estão em uso.

Cada turma é formada por um grupo de 20 a 50 eletricistas e técnicos de distribuição, que se tornam multiplicadores em suas empresas. “Tivemos um retorno muito bom em todos os casos. Uma vida que seja preservada nesse contexto já fez valer a pena todo o esforço”, comenta Garcia. Além dele, já ministraram treinamentos em outros países os colegas Gilson de Oliveira Souza, Fábio Luiz Ribeiro, Valderlis da Silva Ramos e Nelson Rodrigo Langner.

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O diferencial levado pela empresa está nos padrões para a execução das tarefas, que sempre iniciam com uma análise preliminar detalhada dos riscos, além da utilização de equipamentos específicos para garantir a segurança no trabalho em alturas elevadas: entre eles, um cinto que dá suporte ao corpo do eletricista e uma corda presa ao poste com mosquetão acoplado, chamada de “corda de vida”.

HISTÓRICO – O desenvolvimento de técnicas e equipamentos para trabalhos em altura faz parte da história da Copel. Enquanto atuava como eletricista na região Noroeste do Paraná, Garcia foi um dos primeiros a adotar, ainda nos anos 1990, o cinto paraquedista como equipamento de proteção para os trabalhos em redes de distribuição.

O dispositivo hoje é amplamente adotado, e se tornou regra na Copel a partir de 2004, bem antes da instituição da Norma Regulamentadora 35 (NR35), que estabeleceu regras de segurança para o trabalho em altura no Brasil, em 2012.

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À época, a Copel deu contribuições para a constituição da norma, e a partir de sua publicação a empresa passou a ser procurada para demonstrar os trabalhos já realizados internamente, como a técnica de amarração de escadas, e o trabalho do Grupo de Operações Especiais, dedicado à manutenção de torres e grandes estruturas em usinas hidrelétricas.

PADRONIZAÇÃO E TREINAMENTOS – Atualmente, a subsidiária de distribuição da Copel possui um Grupo de Trabalho em Altura que compõe o programa de padronização de atividades com a finalidade de garantir a segurança em todas as operações da Companhia. O grupo é organizado em frentes que revisam periodicamente cada atividade realizada a mais de dois metros de altura, em subestações, torres e postes.

Os treinamentos são parte da rotina dos funcionários da Companhia, e agora também são ministrados para futuros eletricistas que participam da formação gratuita ofertada para a comunidade. As técnicas para o trabalho seguro em altura formam um dos módulos do curso que está capacitando mais de 400 inscritos em Cascavel, Curitiba, Maringá, Londrina e Ponta Grossa.

ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL – As conexões entre a Copel e empresas de outros países são intermediadas pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), uma organização não governamental integrada por dez comitês representantes de países da América do Sul, América Central e Caribe.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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