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Socioeducação recebe R$ 136 milhões para aprimorar atendimento a jovens em conflito com a lei

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Nos últimos quatro anos, o sistema de socioeducação do Paraná recebeu investimentos totais de R$ 136,79 milhões, dos quais R$ 46,18 milhões do Tesouro do Estado e o restante do Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) e financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O sistema é responsável pelo atendimento de adolescentes e jovens em conflito com a lei, com ações e projetos que promovem sua reinserção na sociedade. Os recursos foram aplicados em construção e reforma de unidades por todo o Estado, garantindo melhor capacidade de atendimento aos jovens.

O Estado conta com 28 unidades de atendimento em diversas regiões, sendo 19 Centros de Socioeducação (Censes) e nove Casas de Semiliberdade. “Nossa rede de socioeducação faz um trabalho fundamental na reinserção desses jovens na sociedade”, explica o secretário da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Rogério Carboni.

“O objetivo é fazer com que eles encontrem, dentro dos Censes e da Semiliberdade, o atendimento humanizado, o suporte psicológico e educacional, a qualificação profissional e todo o apoio que necessitam para que construam um futuro melhor”, afirma.

O montante de R$ 136,79 milhões destinado à área envolve a expansão e melhoria da estrutura do sistema, com construção de novas unidades, reforma e ampliação de unidades já existentes. Também abrange manutenção da estrutura, compra de equipamentos, como rádio comunicadores, contratação de serviços de segurança, compra de veículos e repasse de recursos às unidades pelo fundo rotativo para cobertura de despesas e atividades de rotina.

Dentro da Sejuf, cabe ao Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dease) a gestão dessas unidades e a execução dos diversos projetos para jovens, além da realização de manutenções, contratação de serviços e investimentos em novas unidades. Um dos exemplos é a construção do Cense e da Semiliberdade de Toledo, no Oeste do Estado. O Cense recebeu investimento de R$ 14,6 milhões, com recursos financiados junto ao BID, e a Casa de Semiliberdade R$ 906 mil – essa integralmente com recursos do Governo do Estado. Ambos já estão concluídas e em atividade.

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Ainda estão em execução duas unidades em Curitiba e Região. Uma delas é o Cense São Francisco, em Piraquara, com investimento total de R$ 10,4 milhões, com recursos do Estado e do FIA, que é gerido pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA). A previsão de entrega é para 2023. O outro espaço em construção é Casa de Semiliberdade Feminina Joana Miguel Richa, em Curitiba, que recebe investimento de R$ 1,8 milhão (do FIA) e que também deve ser entregue no próximo ano.

Para Lídia Ribas, chefe do Dease, investimento em qualificação estrutural significa investir na qualidade do serviço de reinclusão dos jovens. “As obras e reformas das unidades socioeducativas viabilizaram espaços mais apropriados para o desenvolvimento de atividades pedagógicas, profissionalizantes, de cultura, lazer e esporte”, complementa.

AQUISIÇÕES E MANUTENÇÃO – Em reparos e melhorias nas unidades já existentes, o investimento ao longo dos últimos quatro anos foi de R$ 4,3 milhões, sendo R$ 3,2 milhões oriundos do FIA e R$ 1,04 milhão do tesouro estadual. A qualificação da estrutura de atendimento também passa pelo aporte, com recursos estaduais, de R$ 1,8 milhão na compra de 460 rádios comunicadores, e R$ 28 milhões na contratação do serviço de segurança desarmada. Este é um serviço inédito nas unidades socioeducativas, iniciado em 2020, proporcionando segurança para servidores e adolescentes que passam pelas unidades.

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Também foram adquiridos 86 veículos para as 29 unidades do Paraná, no valor total de R$ 4,4 milhões (R$ 2,9 milhões em financiamento junto ao BID e R$ 1,5 milhão do Estado). O Governo do Paraná ainda realizou o repasse de R$ 4,5 milhões do fundo rotativo, instrumento de descentralização financeira que visa dinamizar a transferência de recursos para a execução das despesas necessárias à manutenção da infraestrutura e atividades desenvolvidas pelas Unidades Descentralizadas.

“Essas adequações melhoraram as condições de trabalho dos servidores das unidades e garantiram o previsto na Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). No final das contas, nossa principal intenção foi de reinstituir direitos, interromper a trajetória infracional e permitir a inclusão social dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas de internação e de semiliberdade, criando oportunidades de construção de projetos de autonomia e emancipação cidadã”, destaca Lídia Ribas.

INVESTIMENTOS FUTUROS Ao longo de 2023, o Governo do Estado deve iniciar as obras de construção de mais três unidades pelo Paraná. São dois Censes, um em Londrina e outro em Pato Branco, além de uma Casa de Semiliberdade Feminina em Telêmaco Borba. As três unidades passam por processo de licitação no momento.

Atualmente, o Paraná conta com Centros de Socioeducação em Curitiba, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Laranjeiras do Sul, Campo Mourão, Londrina, Maringá, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Paranavaí e Umuarama. Já as Casas de Semiliberdade estão localizadas em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Paranavaí e Umuarama.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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