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Servidores de órgãos públicos são capacitados para cuidar de colmeias do Poliniza Paraná

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Colmeias saudáveis são fundamentais para a manutenção de abelhas sem ferrão, o que torna imprescindível a capacitação de quem lida frequentemente com elas. Por isso, o Governo do Estado realiza nesta semana um treinamento para servidores estaduais. O objetivo é fortalecer o programa Poliniza Paraná ao possibilitar maior vida útil dos meliponários e difundir o conhecimento sobre as abelhas nativas.

O intuito é capacitar servidores de órgãos públicos que receberam ou irão receber os meliponários do Poliniza Paraná. Nesta semana participam profissionais das secretarias estaduais da Justiça e Cidadania, da Agricultura e do Abastecimento e da Administração e Previdência, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) e do Instituto Água e Terra (IAT). O treinamento começou segunda-feira (4) e segue até esta quarta (6), nos fundos do Palácio Iguaçu, onde estão instalados melipolinários.

Nesta terça-feira pela manhã, os alunos participaram de uma divisão de colmeia da espécie guaraipo e puderam acompanhar os cuidados necessários com a manipulação das abelhas e a necessidade do monitoramento frequente das colmeias.

O Poliniza Paraná foi lançado pelo Governo do Estado em janeiro de 2022, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), como parte do Programa Paraná Mais Verde. São utilizadas sete espécies de abelhas sem ferrão: guaraipo, jataí, mandaçaia, mirim, manduri, tubuna e iraí. A iniciativa busca difundir as abelhas sem ferrão, preservar a biodiversidade e aumentar a consciência ambiental.

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“O projeto chama a atenção da população para o cuidado com o meio ambiente e nos ajuda a fortalecer a educação ambiental. É importante que as abelhas estejam saudáveis a fim de que o projeto continue por muitos anos”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge.

O projeto alcançou mais de 25 municípios atendidos e 10 Unidades de Conservação. O mapa com a localização dos meliponários pode ser visualizado no site da Sedest.

TREINAMENTO – O curso é ministrado pelo Sistema Federação da Agricultura do Paraná e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faep/Senar), em conjunto com a Sedest. O espaço do treinamento foi cedido pela Defesa Civil e Casa Militar do Paraná e escolhido por possuir o maior meliponário do projeto com diversas espécies de abelhas, como mandaçaia, manduri, guaraipo, jataí, mirim e iraí.

O professor César Ronconi de Oliveira, do Senar-Paraná, reforça a importância de iniciativas como essa para a preservação da biodiversidade. “Esse projeto é importante para a educação ambiental e para a perpetuação das espécies das abelhas. Aqui podemos apresentar as técnicas de manejo que cada espécie de abelha necessita”, disse.

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O curso de três dias tem uma metodologia bastante prática em que os servidores públicos podem ter contato com o trabalho que vão desempenhar em suas repartições. “Aqui a gente ensina a fazer fazendo. Temos bastante colmeias, de diferentes espécies. Fizemos uma introdução teórica e já viemos a campo para trabalhar e fazer o manejo de que cada uma precisa. Eu só faço a primeira demonstração e já deixo os alunos manipularem a colmeia”, complementou.

O TRE-PR possui colmeias com quatro espécies de abelhas sem ferrão: tubuna, guaraipo, mirim e mandaçaia. Servidor do órgão, João Paulo Coledan, técnico judiciário da Seção de Sustentabilidade, contou como foi a sua experiência no treinamento. “São vários termos científicos para aprender, mas o professor é muito didático e consegue falar com vários público”, disse. Ele também apontou os desafios de fazer a manutenção das colmeias. “É uma área nova. Eu gosto do Direito, mas trabalhar com as abelhas, com sustentabilidade e Agenda 2030 da ONU é gratificante”.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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