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Servidores da Saúde aprimoram conhecimentos para coleta e análise de dados epidemiológicos

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Os Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Nascimentos (Sinasc), importantes fontes de informação para o planejamento e avaliação das ações de saúde, são temas de uma capacitação para servidores que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promove de 11 a 13 de junho, em Curitiba. O curso tem como objetivo aprimorar o conhecimento dessas ferramentas, fundamentais para o cálculo de diversos indicadores epidemiológicos, subsidiar a análise de situação de saúde, além de serem essenciais para o planejamento e tomada de decisão em saúde pública.

O curso acontece na Escola de Saúde Pública (ESPP), e é promovido pela Divisão de Vigilância e Informações Epidemiológicas (DVIEP) da Sesa. Conta com a participação de 26 profissionais das Regionais de Saúde do Paraná, que repassarão o conteúdo atualizado aos seus municípios de abrangência.

“O apoio dos profissionais garante a operação adequada dos sistemas, a fim de mantê-los ativos para a recepção e notificação oportuna e qualificada dos óbitos e nascimentos no Estado” , disse a técnica da DVIEP , Dora Yoko Nozaki Goto.

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A atualização de rotinas operacionais do SIM e Sinasc faz parte do conteúdo abordado, assim como as perspectivas de evolução dos sistemas, legislações, documentação, instalação no nível local, exercícios de digitação de Declaração de Óbito e Declaração de Nascido Vivo, atualização de tabelas, regularidade da alimentação dos sistemas, consulta de várias funcionalidades, relatórios, além de uma roda de conversa sobre o diagnóstico situacional nas Regionais de Saúde.

“O uso eficaz desta ferramenta pode determinar um cenário epidemiológico específico. A partir destes sistemas é possível construir o perfil da mortalidade de um município, região ou do Estado e construir indicadores que permitam monitorar a situação de saúde da população, comparando a evolução ao longo do tempo e identificando áreas prioritárias”, explicou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.

SIM – É um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre as mortes do país a fim de fornecer informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. O documento de entrada do sistema é a Declaração de Óbito (DO), padronizada em todo o território nacional.

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Os dados são coletados pelas secretarias municipais de Saúde. Depois de processados, revistos e corrigidos, são consolidados em bases de dados estaduais, pelas secretarias estaduais de saúde.

SINASC – Foi implantado oficialmente a partir de 1990, com o objetivo de coletar dados sobre os nascimentos informados em todo território nacional, fornecendo informações sobre natalidade para todos os níveis do Sistema de Saúde.

Os dados repassados pelos municípios sobre os nascimentos no nível local são transferidos à base de dados estadual que os agrega e envia dentro da esfera federal.

As transferências são eletrônicas e ocorrem, simultaneamente, nos três níveis de gestão.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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