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Serviços crescem 5,6% no 1º quadrimestre de 2024 no Paraná; turismo avança 5,3%

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O setor de serviços continua em alta no Paraná. Nos quatro primeiros meses do ano, o setor cresceu 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse foi o terceiro melhor resultado do Brasil no acumulado de janeiro a abril, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice está acima da média nacional, que cresceu 2,3% no mesmo recorte.

Entre os principais responsáveis pelo resultado estão os subgrupos outros serviços (12,7%), serviços de informação e comunicação (8,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (5,2%). Completam a lista transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (4,1%) e serviços prestados às famílias (3,2%).

Apesar de uma leve queda no comparativo mês a mês, entre março e abril de 2024 (-1,0%), o volume de serviços nos últimos 12 meses acumula alta de 9,6% em comparação aos 12 meses anteriores. Esse resultado é o segundo maior do Brasil, atrás apenas do Mato Grosso (12,4%) e bem acima da média nacional no período, de 1,6%. Em relação aos outros dois estados do Sul, o Paraná lidera com folga no acumulado dos 12 meses, seguido por Santa Catarina, com alta de 6,8% (6ª posição nacional) e Rio Grande do Sul, com 1,7% (24ª posição).

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RECEITA — O primeiro quadrimestre de 2024 também acumula alta de 9,8% na comparação com os quatro primeiros meses do ano passado em relação à receita nominal do setor. Em nível nacional, o Paraná ocupa a 6ª posição, atrás do Amazonas (13,2%), Santa Catarina, Espírito Santo e Minas Gerais (10,5% cada), e Distrito Federal (10,4%). Rio Grande do Sul teve alta de apenas 2,6%, 25ª posição nacional e terceiro lugar regional. A média nacional no período foi de 6,3%.

TURISMO — Os bons resultados do Paraná também se refletem nas atividades turísticas, que compõem o setor de serviços. No primeiro quadrimestre deste ano, a alta no turismo paranaense foi de 5,3% em relação ao mesmo período do ano pasado, o quarto melhor resultado do País, atrás da Bahia (12%), Minas Gerais (9,1%) e Pernambuco (5,4%). O resultado paranaense também é o melhor da Região Sul, Santa Catarina (4,3%) vem na sequência e o Rio Grande do Sul teve queda de -4,6%, 10º lugar das 12 regiões pesquisadas.

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No comparativo entre março e abril de 2024, o setor cresceu 2,9% no Paraná, acima da média nacional, de 2,3%. No recorte regional, o Paraná fica à frente de Santa Catarina (0,8%) e Rio Grande do Sul (-3,6%). Já nos últimos 12 meses, o Estado aparece na 4ª posição, com 8,3%, enquanto que a média nacional foi de 4,7% e bem acima de Santa Catarina (4,5%) e Rio Grande do Sul (-0,4%).

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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