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Serviço essencial: empregados do saneamento comemoraram novo ano trabalhando

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Operando 168 Estações de Tratamento de Água (ETAs) e 265 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) no Paraná, a virada do ano na Sanepar foi comemorada por diversos empregados em seus postos habituais de trabalho. Eles são trabalhadores dessas estações ou de laboratórios de análise, da área de manutenção, de gestão de serviços, de transporte, de controle operacional, de comunicação, de segurança e de emergências ambientais. Em escala, eles se revezam para que os serviços de saneamento sejam mantidos ininterruptamente ou atuam para atender demandas específicas como no Litoral, por exemplo, onde a produção de água pode chegar a 120% de aumento em relação ao volume normal.

Na região, a escala de trabalho no réveillon é feita pelos coordenadores Joilson dos Passos e Rodrigo Gimenes da Silva. Eles contam que o planejamento leva em consideração a demanda sazonal, a especificidade de cada posto de trabalho, a disponibilidade, experiência e conhecimento dos empregados. “A rotina de trabalho fica bastante alterada. Por isso, equipes da área comercial, do administrativo do Litoral e de operação e manutenção de outras cidades de juntam, num grande esforço conjunto para que exista pessoal trabalhando em todas as funções necessárias”, explica Rodrigo.

Joilson conta que devido à complexidade dos trabalhos, os treinamentos e capacitações vão ocorrendo durante o ano, com protocolos de segurança do trabalho e sempre com um líder da equipe no comando. “O líder é o mestre, o empregado mais experiente, mas quem está no apoio também precisa estar apto a desempenhar a função”, explica.

“No Litoral, existe muita proatividade entre os empregados e é comum quem se disponibilize a trabalhar em funções variadas de seu posto costumeiro, auxiliando na operação de estações, no campo e no controle operacional durante a temporada. Nossos colegas são comprometidos com resultados e quando acaba uma Operação Verão já se inicia o planejamento da próxima”, conta o coordenador.

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ESSENCIAIS – Uma das escaladas para atuar no plantão da virada foi Elizabete do Rocio Luciano, lotada na Gerência de Produção de Água, em Curitiba, no maior Centro de Controle Operacional (CCO) da Sanepar. Há quase 10 anos na empresa e cumprindo plantões há nove anos, ela faz parte da equipe que atua na administração dos níveis dos reservatórios de água tratada e de pressão em toda a malha de distribuição do Sistema Integrado de Abastecimento de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC), que envolve o abastecimento de 3,6 milhões de moradores de Curitiba e Região Metropolitana, cujo consumo é de cerca de 770 milhões de litros de água por dia.

“Durante a noite e a madrugada, operamos questões essenciais no CCO para que tudo relacionado ao abastecimento amanheça funcionando plenamente ou sejam encaminhadas resoluções de maneira ágil se identificamos alguma anormalidade. É um trabalho humano, insubstituível e fundamental, que nenhuma inteligência artificial pode fazer sozinha”, disse Elizabete.

“A inteligência artificial nos auxilia, mas é apenas um apoio. Com meus filhos, comemoraremos a chegada do ano novo depois. Eles estão acostumados com minha rotina de escala e entendem a importância do meu trabalho. É gratificante saber que, como os hospitais, os bombeiros, os policiais, eu também atuo em algo fundamental para a vida da população”, conta Elizabete.

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Outro trabalhador da Sanepar na virada foi Auri Cybulski, operador das duas Estações de Tratamento de Água de Guarapuava. “Estou na empresa faz 17 anos e trabalho em escala há 12 anos. Quando minha escala cai numa festividade, como a de Ano Novo, minha família ajusta o horário da ceia, fazemos mais cedo e eu participo até o horário de vir trabalhar. É minha rotina estar à meia-noite no serviço e eu entendo a importância da água tratada para as pessoas todos os dias. Sei do valor dessa atividade e da necessidade de nunca pararmos”, afirma Auri.

PLANEJAMENTO – O presidente da Sanepar, Wilson Bley, explica que, como a Sanepar fornece serviços essenciais para a população durante o ano todo, os trabalhos ligados ao fornecimento de água e ao esgotamento sanitário funcionam 24 horas por dia, sem cessar, incluindo finais de semana e feriados. “Há um planejamento para que os processos de água e de esgoto continuem funcionando em todos os momentos, em todas as 346 cidades que atendemos”, afirma.

“Temos condições específicas de trabalho para as emergências, com a maior prontidão possível de pessoal e equipamentos para essas situações e modificamos o que seria habitual para que os trabalhos tenham continuidade e eficiência. Durante o verão, por exemplo, nossos empregados lotados no Litoral não tiram férias, muitos são remanejados de uma área para outra e mesmo de uma cidade para outra buscando atender a população que aumenta exponencialmente com a vinda dos turistas para as praias”, diz.

Fonte: Governo PR

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Paraná mantém liderança em doações e transplantes de órgãos e tem melhor desempenho em seis anos

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Em 2024, o Paraná reafirmou sua liderança nacional em doações e transplantes de órgãos e, em diversos indicadores, registrou os melhores resultados em seis anos. De janeiro a setembro, o Estado atingiu uma taxa de 42,8 doações por milhão de população (pmp), mais que o dobro da média nacional, de 20,3 pmp. Em seguida vem Santa Catarina, com 40,6 pmp, Rondônia (39,6 pmp), Rio Grande do Sul (28,9 pmp) e Rio de Janeiro (26,7 pmp).

Os dados são do último relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), divulgado em setembro. O relatório mostra, também, que o Paraná teve a menor taxa de recusa familiar do país, de apenas 27%, destacando o sucesso das ações de conscientização e o compromisso com a saúde pública.

Já no período de janeiro e outubro de 2024, dados da secretaria estadual da Saúde (Sesa), oriundos da Central Estadual de Transplantes (CET), mostram que em 2024  foram feitas 1.086 notificações de potenciais doadores feitas por hospitais quando há ocorrência de morte encefálica. O aumento das notificações de pacientes com morte encefálica refletem a atuação da Central Estadual de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).

Essas entidades atuam com treinamento, apoio e conscientização dos hospitais para realização da notificação junto à CET, o que dá início a todo o processo que poderá se concretizar em doação e transplante. Das 1.086 notificações feitas em 2024, foram efetivadas 416 doações, resultando em uma taxa de 43,6 doadores pmp no período de janeiro a outubro, a maior desde 2019.

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Nesse mesmo período de dez meses, o Paraná realizou 694 transplantes de órgãos sólidos (coração, rim, pâncreas e fígado), um aumento de 11,75% em relação a 2019 – maior crescimento dos últimos anos. Entre os procedimentos, os transplantes cardíacos apresentaram o maior aumento percentual. Foram 31 transplantes em 2024, aumento de 121,4% em comparação a 2019.

Os transplantes renais somaram 415 procedimentos, 7% a mais que 2019, enquanto os transplantes hepáticos registraram 238 cirurgias, com aumento de 19%. Já os transplantes de córneas alcançaram 1.075 procedimentos, um crescimento expressivo de 46% em relação a 2019.

“O avanço desses números reflete o compromisso do Governo do Estado em salvar vidas e transformar a realidade de centenas de famílias”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Este resultado só foi possível graças ao trabalho dedicado dos profissionais do Sistema Estadual de Transplantes e à conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos”, afirma. “O Paraná segue como referência nacional, e continuaremos fortalecendo nossas ações para oferecer esperança e qualidade de vida a quem precisa.”

ESTRUTURA – O Sistema Estadual de Transplantes (SET) do Paraná é composto pela Central Estadual de Transplantes e quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), estrategicamente localizadas em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.

Conta com aproximadamente 700 profissionais e uma estrutura que inclui 70 Comissões Intra-Hospitalares, 60 equipes transplantadoras de tecidos, 23 equipes de transplantes de órgãos sólidos, 16 centros de transplantes de órgãos, 25 centros de córneas, 23 centros musculoesqueléticos, seis centros de válvulas cardíacas, cinco bancos de tecidos e seis laboratórios de histocompatibilidade.

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FROTA – Em 2024, o Governo do Estado realizou a maior renovação de frota da história do SET, com a aquisição de 18 novos veículos, num investimento de R$ 1,9 milhão. Desses, nove foram destinados à Central em Curitiba e três para cada uma das OPOs em Cascavel, Maringá e Londrina. Além disso, duas novas aeronaves foram incorporadas à frota da Casa Militar, que agora conta com 12 aeronaves para transporte emergencial de órgãos e equipes médicas.

CAPACITAÇÕES – Para garantir a excelência no serviço, o Paraná investiu em capacitação e sensibilização. Em 2024, foram realizados 28 cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, 19 cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, oito cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, três cursos de formação de coordenadores hospitalares e dois cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico.

Além disso, 75 palestras e ações de sensibilização reforçaram a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, capacitando mais de 1.100 profissionais de saúde e impactando diretamente mais de 2.000 pessoas.

“A capacitação e a dedicação das nossas equipes que atuam em todas as etapas do processo de doação são fundamentais para que cada vez mais pessoas sejam beneficiadas por meio de um transplante,” reforça Juliana Ribeiro Giugni, coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes.

Fonte: Governo PR

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