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Semana do deslizamento na BR-376 teve 185,4 mm de chuvas em um único dia na região

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O volume acumulado de chuvas nesta semana chegou a ultrapassar o dobro da média histórica para novembro na maioria dos pontos de medição do Litoral e Região Metropolitana de Curitiba, segundo registro feito pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), de 26 de novembro até as 9 horas desta sexta-feira (02).

Na estação meteorológica Vossoroca, em Tijucas do Sul, a mais próxima do km 669 da BR-376, onde ocorreu o deslizamento de terra, foram 326 mm (milímetros) acumulados, enquanto que a média para o mês passado todo é de 126 mm. Só na segunda-feira (28) choveu 185,4 mm. Foi o maior acumulado em um único dia de novembro entre as medições de todas as estações que registram o índice pluviométrico no Estado.

Mais estações registraram chuvas além do normal para o período. Em Antonina choveu 324,4 mm nesse período, sendo quase 235 mm entre segunda e terça (28 e 29). A média esperada para todo o mês de novembro era de 221,4 mm. Em Morretes, onde foram registrados vários pontos de alagamento, inclusive com deslizamento na Estrada da Graciosa, o acumulado da semana chegou a 290 mm.

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O quarto maior acumulado do Estado foi em Guaraqueçaba, com 282,8 mm. O município já registrava 105 mm acumulados entre sábado e domingo (26 e 27) e houve um pico de 92 mm na segunda-feira. A estação de Paranaguá registrou 200,8 mm frente à média de 119 mm do mês todo. Já Guaratuba registrou 159,8 mm em uma semana, frente à média histórica de 215,9 mm (mês fechado).

Em Curitiba, a média para novembro é de 115,1 mm. A estação do Simepar registrou 85,4 mm de chuva nesta última semana, mais de 70% numa eventual comparação. O destaque é que metade desse volume se concentrou na segunda-feira, gerando áreas de alagamento em alguns pontos da cidade e da Região Metropolitana. O Simepar não mantém estações em outros municípios da RMC, além de Tijucas do Sul.

EXPECTATIVA – Entre esta sexta-feira (02) e o fim de semana, o Simepar informa que as chuvas continuam na RMC e Litoral, porém com volume mais próximo da normalidade para o período e concentradas nas tardes e noite. A tendência geral do Estado para o mês de dezembro é de mais estabilidade.  “Embora na faixa região Oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul e fronteira com o Paraguai, haja tendência de chuva abaixo da média, nas demais regiões o comportamento será mais próximo da normalidade de verão”, explica o meteorologista Fernando Mendes, do Simepar.

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NOVEMBRO DE 2021 – As chuvas de novembro do ano passado ficaram abaixo da média prevista para o mês em todo o Estado. O desvio negativo (anomalia) foi bem expressivo, principalmente na região Noroeste e em Curitiba e Região Metropolitana, que ainda sofria com rodízio no abastecimento. Foram registrados 1.019,6 mm em todo o Paraná naquele mês (registro das xx estações meteorológicas). 

Confira as médias históricas do mês de novembro no Litoral:

DER/PR publica decisão final da licitação para executar a Ponte de Guaratuba

Confira o acumulado de chuvas na semana:

DER/PR publica decisão final da licitação para executar a Ponte de Guaratuba

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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