10 de Abril de 2025
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    Segurança Pública define estratégia para jogo entre Brasil e Equador, em Curitiba

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    Com o objetivo de garantir a segurança de torcedores e jogadores, as forças de segurança do Paraná se reuniram, nesta sexta-feira (30), para discutir estratégias de atuação para o jogo entre Brasil e Equador, partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. O jogo será dia 6 de setembro no Estádio Couto Pereira, do Coritiba, em Curitiba.

    O encontro ocorreu na sede do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHOQUE), na Capital, e contou com a presença de representantes da Delegacia Móvel de Atendimento a Eventos e Futebol (Demafe) da Polícia Civil e da Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran).

    O comandante do BPCHOQUE, tenente-coronel Nelson Stoccheiro Gonçalves Júnior, afirmou que as operações de segurança terão início já neste sábado (31), com uma varredura no hotel onde a Seleção Brasileira ficará hospedada. Após o jogo com o Equador, a delegação brasileira ficará concentrada em Curitiba até a partida seguinte contra o Paraguai, em Assunção, no dia 10 de setembro. “Nossa missão começa neste sábado e se estenderá até o dia 9 de setembro, quando a Seleção seguirá para o Paraguai para o próximo jogo”, declarou.

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    A chegada dos jogadores da Seleção Brasileira está prevista para segunda-feira (2) e, a partir deste momento, a Polícia Militar do Paraná estará encarregada de escoltá-los durante todos os deslocamentos, tanto para o Estádio Couto Pereira quanto para os treinamentos no Centro de Treinamentos do Athletico, o CT do Caju, no bairro do Ganchinho.

    Com as medidas de segurança detalhadamente planejadas, as autoridades visam assegurar que o evento ocorra de maneira tranquila e segura, proporcionando uma experiência positiva para todos os envolvidos.

    BLOQUEIOS DE RUAS – No dia do jogo, marcado para às 22h, as ruas no entorno do estádio serão bloqueadas a partir das 18h e o efetivo militar será reforçado em toda a região. “No dia do evento vamos utilizar o perímetro padrão FIFA e só vamos deixar entrar neste perímetro quem tiver com o ingresso. Já temos definido quais ruas serão fechadas e divulgaremos na sequência”, esclareceu o tenente-coronel. “Teremos o mínimo de policiais militares dentro do estádio, mas teremos nossos pelotões prontos para atuar em caso de necessidade”.

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    O superintendente da Demafe, o policial civil Carlos Oliveira da Velha, disse que a unidade está preparada para atuar em caso de necessidade. “O que ocorrer fora do normal será encaminhado para a Demafe. Vamos zelar muito pelo transporte dos torcedores. É um jogo festivo e estaremos com o olhar atento, principalmente, na questão da bebida. É uma atuação mais para salvaguardar a integridade de quem vai ao jogo”, afirmou.

    Fonte: Governo PR

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    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

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    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

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    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

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    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

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