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Secretaria da Saúde discute e intensifica estratégias para combate à dengue em Londrina

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), não mede esforços no enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti – dengue, chikungunya e zika. Uma equipe da Vigilância Ambiental da pasta esteve nesta quinta-feira (4) em Londrina, na região Norte, para mais uma força-tarefa voltada à análise do panorama e de ações de combate, principalmente, à dengue.

Em reunião técnica com os profissionais de saúde da 17ª Regional de Londrina, foi analisado o cenário epidemiológico dos municípios de abrangência da regional, feito um balanço das medidas de controle vetorial adotadas nas cidades onde há mais casos confirmados e, ainda, a avaliação do uso em algumas localidades da nebulização espacial – conhecida popularmente como fumacê.

“A identificação de pontos críticos e necessidade de medidas de apoio podem fazer toda a diferença nos números de casos e contenção da doença. Estamos atentos e monitorando a situação. E estamos otimistas que daqui para frente a tendência é que os casos comecem a diminuir”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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As equipes das vigilâncias epidemiológica e ambiental analisaram os trabalhos em campo realizados nos municípios e discutiram a importância do apoio dos gestores municipais nessa batalha e, também, como traçar estratégias para intensificar a conscientização da população quanto aos cuidados com a dengue.

A chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, Emanuelle Gemin Pouzato, pontuou que, quando existe o aumento das ocorrências, a união de esforços e os planos de contingência são fundamentais para a assistência à população. “A articulação com os parceiros, a presença atuante dos gestores municipais e o trabalho em campo é uma tríade que dá certo e que necessita ser aplicada nesses locais”, afirmou.

“Estamos aqui para agregar e trazer apoio do Estado nesse momento de pico da doença. A população também precisa nos ajudar nessa hora”, complementou Emanuelle.

DADOS – De acordo com o último boletim epidemiológico da Sesa, divulgado na terça-feira (2), a Regional de Londrina registra 10.140 casos confirmados e 12 óbitos por dengue neste período epidemiólogico, iniciado em agosto de 2022. Já para chikungunya são sete casos confirmados, sem óbitos.

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SITUAÇÃO NACIONAL – Diante do aumento de casos de dengue, chikungunya e zika em todo o País, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional para o combate das arboviroses. A ideia da iniciativa, que como tema “Brasil unido contra a dengue, zika e chukungunya”, é reforçar os cuidados com essas doenças e alertar a população sobre os sinais e os sintomas. A prevenção e controle do mosquito também fazem parte da campanha.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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