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Sanepar oferta cursos sobre plantas alimentícias não convencionais e medicinais

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Com importância nutricional pouco conhecida por grande parte da população, as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) vêm despertando a atenção de moradores das cidades de Bituruna e União da Vitória durante as oficinas promovidas pela Sanepar. Cerca de 200 pessoas já participaram de seis realizadas neste ano, onde aprenderam sobre o cultivo, a colheita e o processamento de algumas espécies de PANCs e de ervas medicinais.

Consideradas ambientalmente responsáveis pelo seu baixo impacto ambiental, essas plantas nativas, em sua maioria, crescem espontaneamente, e muitas vezes são consideradas ervas daninhas, mas podem ser uma opção culinária devido ao sabor e ao alto teor de nutrientes que carregam.

A gestora de Educação Socioambiental da Sanepar, Luciana Garcia, reforça que, por serem de cultivo simples e facilmente adaptáveis a qualquer ambiente, tanto as PANCs quanto as ervas medicinais também podem beneficiar a comunidade para o uso próprio ou até mesmo serem uma alternativa de geração de renda, com o plantio de pequenas hortas em casa.

A promoção das oficinas faz parte do Programa de Intervenção em Obras de Saneamento da Sanepar, que leva iniciativas de cunho ambiental, social e educativo às comunidades de municípios beneficiados por obras de água e esgoto. Em Bituruna e União da Vitória os sistemas de esgoto passam por ampliação. A organização das atividades conta com o apoio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dos municípios.

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“Como temos um trabalho socioambiental desenvolvido com a comunidade, consultamos as instituições parceiras sobre os principais interesses, e entre eles surgiu as oficinas com cunho educativo para plantas medicinais. São conhecimentos passados de geração em geração, mas que têm muitos mitos e dúvidas que são sanadas nesta oficina, além das PANCs, que estão à disposição na natureza. São exemplos o Ora pro-Nóbis, a Serralha e o Dente-de-Leão, que têm um potencial nutritivo com proteínas e vitaminas e que podem ser incorporadas na nossa alimentação”, explica Luciana.

Na quinta-feira (11), cerca de 30 estudantes do curso técnico em Meio Ambiente do Instituto Federal do Paraná (IFPR) participaram da oficina de PANCs e Plantas medicinais em União da Vitória. Para o professor Fábio Pacheco, coordenador do Curso de Meio Ambiente do IFPR, a ação foi excelente para o resgate dos conhecimentos populares sobre as plantas medicinais e também acrescenta um novo horizonte com os conhecimentos sobre as PANCs.

“Os estudantes ficaram super engajados com o tema e até comentaram que pretendem seguir na área de produção de plantas, como cursar Agronomia. Este projeto que a Sanepar tem desenvolvido em toda a nossa região contribui com o conhecimento científico e social, tanto dos estudantes, como das famílias que são atendidas indiretamente”, afirma.

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AS OFICINAS – A programação das oficinas aborda desde o plantio, a manutenção das plantas, o modo de preparo dos chás e infusões, os mitos e verdades sobre elas, além do aprendizado prático sobre o cultivo, utilizando vasos, mudas e insumos que são disponibilizadas no curso, junto com um kit de jardinagem para cada participante.

Além disso, as oficinas se destacam pela troca de experiências de hábitos relacionados ao uso das plantas, como a dona de casa Adriana Silveira, que costuma fazer gargarejo com tanchagem para aliviar os sintomas de dor de garganta. Dona Terezinha Santos, usa o chá de erva-doce para banhos em recém-nascidos, para relaxar e dormir melhor. 

Ainda este ano, serão realizadas mais três oficinas na cidade de Imbituva, voltadas especialmente para os moradores da Vila Nova e do Jardim Brasil, onde a Sanepar está expandindo a rede de esgoto.

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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