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Sanepar apresenta iniciativas paranaenses no Global Water Summit, em Berlim

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A Sanepar foi um dos destaques do Global Water Summit 2023, principal evento executivo do setor de água do mundo, realizado em Berlim, na Alemanha. O evento reuniu importantes lideranças mundiais e debateu os desafios e soluções para promover a disponibilização de água potável, a coleta e tratamento de esgoto a partir de bases sustentáveis, notadamente em um contexto de incertezas e mudanças climáticas.

O diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile, foi convidado pela Global Water Intelligence para participar como anfitrião da mesa-redonda que abordou as 40 questões cruciais para a água em 2023, bem como pelo Global Water Leards Group para participar de oficina, com outras 300 lideranças mundiais, que debateu a aceleração dos serviços de utilidade pública no cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6 – Água limpa e saneamento para todos.

O presidente falou das oportunidades e desafios da Companhia, citando iniciativas de inovação para a sustentabilidade e destacando, dentre outros, a licitação internacional da Parceria Público-Privada (PPP) para serviços de esgotamento sanitário em 16 municípios de uma das três microrregiões criadas pelo Estado do Paraná, com investimentos previstos de mais de R$ 1 bilhão para um período superior a 24 anos.

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Stabile também foi um dos debatedores do evento fechado para líderes que integram a plataforma Utilities for Climate (U4C), a convite do International Finance Corporation (IFC), do Grupo Banco Mundial. A Sanepar integra a plataforma U4C do IFC desde 2021 e vem desenvolvendo iniciativas voltadas à adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

Ele citou como exemplo o projeto da Reserva Hídrica do Iguaçu na Região Metropolitana de Curitiba, a mais afetada pela estiagem recente. “Iniciamos as primeiras obras desse projeto, que prevê soluções baseadas na natureza ao longo de 150 quilômetros, para a conservação, tratamento, reservação e possível captação de água, aumentando a resiliência hídrica e atendendo mais de 3 milhões de pessoas”, disse.

O gerente de Pesquisa e Inovação da Sanepar, Gustavo Possetti, participou como painelista e debatedor da sessão que teve como tema principal de que forma o financiamento climático pode resolver o metano gerado no processo de saneamento. O gerente apresentou os projetos da Sanepar na área de medição e aproveitamento energético de biogás, incluindo as recentes iniciativas na área de hidrogênio renovável.

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“A recuperação energética do biogás proveniente do tratamento de esgoto é aderente aos movimentos mundiais de transição energética e que primam pela economia circular. Na Sanepar, tal prática colabora ainda para redução de custos operacionais, geração de eventuais receitas acessórias e diminuição das emissões de gases indutores de efeito estufa”, afirmou. A sessão teve a participação de pesquisadores e consultores internacionais.

Neste mês a Sanepar publicou chamamento público visando a seleção de parceiro estratégico para transformação do lodo de esgoto em fertilizante orgânico ou organomineral. Outra frente de inovação e oportunidades é a produção de energia renovável a partir de fontes diversas, como hidroenergia, energia solar e o biogás.

O biogás, em especial vindo do tratamento de esgoto, possibilita várias utilidades: geração de energia elétrica, calor para secagem do próprio lodo, biometano, gás carbônico líquido e até hidrogênio renovável.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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