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Sanepar apresenta ações sobre marco do saneamento e ganha prêmios em congresso nacional

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O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, apresentou a posição da Companhia de Saneamento do Paraná diante dos desafios e oportunidades com o novo marco legal de saneamento em debates durante o 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, em Belo Horizonte, encerrado nesta quarta-feira (24).

Em uma mesa, Stabile debateu com os presidentes das companhias de saneamento de Goiás e da Bahia e representantes do Grupo Águas do Brasil e da Associação das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe). Em outro painel, a conversa foi com os presidentes das companhias de Minas Gerais, Juiz de Fora e representante da empresa que opera no Rio de Janeiro.

Os dados e resultados da Sanepar impressionam e posicionam a empresa entre as mais eficientes, inovadoras e sustentáveis no setor do País. O Paraná tem 100% de cobertura de água tratada e 80% de cidades atendidas pela Sanepar tem sistema de saneamento, além de 100% de esgoto tratado. Seis das 20 cidades com melhor saneamento básico do Brasil são do Paraná.

Ele também falou sobre a PPP em andamento, que visa acelerar os investimentos em 16 municípios, elevando os índices de atendimento da Sanepar.

“Além de cuidar dos nossos processos principais, estamos atentos a novas perspectivas, à valorização dos subprodutos, como o biogás produzido no sistema de esgoto que pode ser convertido em hidrogênio renovável. Podemos ir além, sempre com foco na geração de valor para a sociedade, tendo a inovação para a sustentabilidade como mantra. Também temos programas e parcerias estratégicas voltadas à universalização com tarifas justas para a população”, disse o presidente.

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Nas discussões técnicas e diálogos setoriais, a Sanepar participou com outros diretores, gerentes e técnicos. No painel sobre as mudanças climáticas e a resiliência do abastecimento de água, o diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Júlio Gonchorosky, falou do enfrentamento da crise hídrica vivida pela companhia durante dois anos.

A diretora de Investimentos, Leura Conte de Oliveira, tratou das soluções para a ampliação e o atendimento com a coleta e tratamento do esgoto rumo à universalização. Fernando Guedes, diretor Administrativo, participou das discussões sobre a maturidade para a gestão de riscos e a sua importância para o saneamento. 

A Sanepar esteve presente em 11 painéis e apresentou pelo menos 25 trabalhos técnicos. Os trabalhos técnicos focaram nas áreas de inovação, educação e gestão ambiental, meio ambiente, gestão e planejamento no abastecimento de água, esgotamento sanitário e recursos hídricos, eficiência empresarial e energética, biogás e resíduos sólidos. 

A Companhia participou também da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes), que ocorreu simultaneamente com o Congresso, com a equipe técnica para atender visitantes, empresas parceiras, fornecedores e representantes de outras companhias de saneamento.

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PREMIAÇÕES – Dois trabalhos técnicos desenvolvidos pela Sanepar com parceiros receberam o prêmio Enaldo Cravo Peixoto, no encerramento do Congresso da ABES. Na categoria Energia, Eficiência Energética e Controle de Perdas, o trabalho vencedor foi “Plataforma Inteligente para otimização e eficientização energética de sistemas de abastecimento de água – estudo de caso em companhia de saneamento”, apresentado por Anderson Schamne, da Sanepar. Ele foi desenvolvido pela Sanepar, em acordo de cooperação com as startups Scubik e C3D e respaldo da Universidade de Aveiro, de Portugal.

Na categoria Saúde Pública, a premiação coube ao trabalho “Monitoramento epidemiológico espaço-temporal SARS-Cov 2 no esgoto de Curitiba”. A parceria é da Sanepar com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), INCT ETEs Sustentáveis e a Agência Nacional das Águas (ANA). No congresso, o trabalho foi apresentado por Ramiro Gonçalves Etchepare, representando a UFPR.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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