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Sanepar amplia ações de preservação de abelhas nativas na Região Metropolitana de Curitiba

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A Sanepar está ampliando as ações de preservação de abelhas nativas na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A Companhia está instalando caixas especiais para a criação de abelhas nativas sem ferrão em escolas municipais e também no jardim de sua sede, em Curitiba, como parte das ações de preservação ambiental da empresa. A primeira contemplada é a Escola Municipal Cecília Meireles, em Agudos do Sul, em um projeto desenvolvido em parceria com a prefeitura.

No jardim da escola são cultivadas espécies de plantas que agradam as abelhas dos tipos jataí, mirim e mandaçaia. O trabalho é feito por voluntários, professores e alunos, com apoio técnico da Sanepar, que adequou o jardim. Agora, a comunidade escolar passou a cuidar do local.

Além de Agudos do Sul, a Sanepar instalará caixas em Campo Magro e Colombo, também na RMC. Os espaços são chamados de Jardins de Água e Mel da Sanepar e foram inspirados em ações da Prefeitura de Curitiba, e posteriormente do Governo do Estado (Poliniza Paraná), e nas ideias do agroecólogo Felipe Thiago de Jesus.

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A iniciativa ganha destaque em função do Dia Mundial das Abelhas, comemorado neste sábado, 20 de maio, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2017.

“Essenciais para a vida no planeta, as abelhas atuam na manutenção da biodiversidade e na produção de alimentos, por causa da polinização. Elas também estão ligadas à qualidade do meio ambiente, incluindo os recursos hídricos”, diz o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky.

Ele explica que há espécies ameaçadas de extinção. “Nesse sentido, as ações educativas são urgentes. Na Sanepar, além das atividades da empresa, temos empregados que atuam por conta própria nos locais onde vivem porque entenderam a importância das abelhas”, afirma.

CEAM – Em Piraquara as caixas para as abelhas nativas sem ferrão estão instaladas, já há mais de dez anos, no Centro de Educação Ambiental dos Mananciais da Serra (Ceam), mantido pela Sanepar no município. Elas abrigam as espécies jataí e mirim. O meliponário – local onde se criam abelhas nativas sem ferrão – do Ceam também é utilizado em ações educativas.

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Em 2021, Sanepar e Embrapa firmaram um termo de cooperação técnica para a produção de um protocolo de uso das abelhas nativas sem ferrão como um sensor ambiental eficiente e de baixo custo para monitorar as condições ambientais e da água na região lindeira à Barragem Piraquara I. O projeto está em andamento.

POLINIZAÇÃO – A produção de alimentos depende da polinização feita pelas abelhas, que é o processo de transporte de grãos de pólen do órgão reprodutor masculino da planta para o órgão feminino. Inúmeros tipos de vegetais deixariam de existir sem a polinização, considerado um serviço ecossistêmico essencial para a existência de vida no planeta.

Segundo a ONU, do processo de polinização dependem cerca de 90% das espécies de flores silvestres, 75% das plantações de alimentos e 35% das terras aráveis do mundo.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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