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Sanepar abre consultas públicas para Parcerias Público-Privadas nas regiões Oeste e Centro-Leste

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) abriu o processo de consultas públicas para propostas de Parceria Público-Privada (PPP) que visam a universalização do esgotamento sanitário nas regiões Oeste e Centro-Leste do Paraná, na modalidade de concessão administrativa para um período de aproximadamente 26 anos.

As consultas públicas aos dois projetos estão abertas até o dia 3 de setembro. O formulário para envio de críticas e sugestões está disponível no site https://site.sanepar.com.br/fornecedores/consultas-publicas. Lá também estão publicados todos os materiais referentes às duas PPP que irão orientar as empresas interessadas em participar da licitação internacional.

Nas duas regiões, as PPPs irão abranger 195 municípios com serviços de coleta e tratamento de esgoto para 90% da população até 2033, atendendo à meta estipulada pelo Novo Marco do Saneamento. Em todos esses municípios, a Sanepar já cumpre a meta de abastecimento de água para 100% da população urbana. A estimativa de investimentos é em torno de R$ 4,7 bilhões durante todo o período das concessões.

Os estudos de modelagem técnica, financeira e jurídica foram elaborados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Este é um novo momento para a Companhia, num cenário de competitividade a partir da alteração do marco do saneamento no Brasil, rumo à universalização do esgotamento sanitário. No ano passado, iniciamos o processo da primeira PPP, que tem 16 cidades e irá atender a região Centro-Litoral. A abertura das propostas será no próximo dia 14, na B3, em São Paulo. Com mais essas duas, concluímos o atendimento às três microrregiões do Estado”, afirmou o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

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“Estamos galgando mais degraus para prestar serviços à população do Paraná com reflexo direto na saúde pública”, complementou.

Confira os municípios contemplados com a PPP:

CENTRO-LESTE

Na região Centro-Leste, a PPP irá atender 76 municípios, que somam cerca de 769 mil habitantes.

Os municípios são: Antônio Olinto, Arapoti, Arapuã, Ariranha do Ivaí, Assaí, Bela Vista do Paraíso, Bituruna, Borrazópolis, Cafeara, Califórnia, Campina do Simão, Cândido de Abreu, Centenário do Sul, Congonhinhas, Cruz Machado, Cruzmaltina, Curiúva, Espigão Alto do Iguaçu, Faxinal, Fernandes Pinheiro, Foz do Jordão, General Carneiro, Goioxim, Grandes Rios, Guapirama, Guaraci, Ibaiti, Imbaú, Imbituva, Inácio Martins, Itaguajé, Ivaiporã, Jaboti, Japira,  Jardim Alegre, Jundiaí do Sul, Laranjeiras do Sul, Leópolis, Lunardelli, Lupionópolis, Mallet, Manoel Ribas, Marilândia do Sul, Marquinho, Nova América da Colina, Nova Tebas, Palmital, Pinhalão, Pinhão, Piraí do Sul, Pitanga, Porto Vitória, Quatiguá, Quedas do Iguaçu, Rancho Alegre, Reserva do Iguaçu, Ribeirão do Pinhal, Rio Bom, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, Sabáudia, Salto do Itararé, Santa Amélia, Santa Maria do Oeste, Santana do Itararé, Santo Inácio, São João do Ivaí, São João do Triunfo, São José da Boa Vista, São Pedro do Ivaí, Sengés, Siqueira Campos, Tamarana, Teixeira Soares, Turvo e Wenceslau Braz.

OESTE

Na região Oeste, a PPP irá atender 119 municípios, que somam cerca de 1,38 milhão de habitantes.

Os municípios são: Altamira do Paraná, Alto Paraná, Altônia, Amaporã, Araruna, Assis Chateaubriand, Barbosa Ferraz, Bela Vista do Caroba, Boa Esperança, Boa Esperança do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso, Bom Sucesso do Sul, Brasilândia do Sul, Cambira, Campina da Lagoa, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Chopinzinho, Corbélia, Coronel Domingos Soares, Cruzeiro do Iguaçu, Diamante do Norte, Diamante do Sul, Dois Vizinhos, Doutor Camargo, Douradina, Enéas Marques, Engenheiro Beltrão, Esperança Nova, Farol, Fênix, Floraí, Floresta, Formosa do Oeste, Francisco Alves, Francisco Beltrão, Guairaçá, Guaporema, Guaraniaçu, Goioerê, Honório Serpa, Icaraíma, Iporã, Iretama, Itambé, Iracema do Oeste, Inajá, Indianópolis, Ivatuba, Itapejara do Oeste, Itaúna do Sul, Jandaia do Sul, Juranda, Janiópolis, Jesuítas, Loanda, Mangueirinha, Mariópolis, Maria Helena, Mandaguaçu, Manfrinópolis, Marilena, Marmeleiro, Mato Rico, Mirador, Medianeira, Nova Prata do Iguaçu, Nova Aliança do Ivaí, Nova Cantu, Nova Olímpia, Ourizona, Ouro Verde do Oeste, Palmas, Pérola do Oeste, Planaltina do Paraná, Paiçandu, Paranacity, Perobal, Pérola, Porto Rico, Planalto, Pranchita, Quarto Centenário, Querência do Norte, Rancho Alegre do Oeste, Realeza, Roncador, Rondon, São Carlos do Ivaí, São Jorge do Patrocínio, São Tomé, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Cruz Monte Castelo, Santa Fé, Santo Antônio do Caiuá, Santo Antônio do Sudoeste, São João, Nova Santa Rosa, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, São Pedro do Paraná, Santa Izabel do Oeste, Santa Tereza do Oeste, São Jorge do Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina, Tamboara, Tapira, Terra Boa, Três Barras do Paraná, Ubiratã, Uniflor, Verê, Vitorino e Xambrê.

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Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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