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Salário dos trabalhadores paranaenses cresce 6,2% no primeiro trimestre de 2023

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O rendimento médio mensal dos trabalhadores paranaenses cresceu 6,2% no 1º trimestre de 2023, em comparação ao valor registrado nos últimos três meses do ano passado, já com o desconto da inflação. Com um valor efetivamente recebido de R$ 3.290 mensais, considerando apenas a atividade principal, contra R$ 3.098 no trimestre anterior, o rendimento médio no Estado superou o rendimento médio do País, que alcançou R$ 3.057 no período, com alta real de 5,7%.

Os dados foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, avalia que o aumento dos salários no Paraná está diretamente relacionado ao aquecimento do mercado de trabalho local. “Com uma taxa de desocupação baixa, pouco mais de 5%, era esperada a elevação real dos salários no Estado, estabelecendo uma melhor condição de bem-estar à população”, analisa.

Houve variação positiva no salário médio na maior parte dos setores da economia, com destaque para o de serviços, que cresceu 16,1% no primeiro trimestre. Também tiveram aumento no rendimento as pessoas que trabalham com serviços domésticos (14,9%), na administração pública (13,2%), empregados do comércio (12%) e da indústria da transformação (8,8%).

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Além disso, o rendimento médio aumentou em todas as faixas etárias, sendo que tanto os jovens trabalhadores como os mais experientes tiveram ganhos expressivos na remuneração.

Entre os ocupados com 60 anos ou mais, houve elevação real de 13,2% do salário médio, enquanto que no grupo de 14 a 17 anos, o aumento foi de 13,1%. A seguir, surgem as faixas etárias de 18 a 24 anos, com ganho de 9,9%; de 25 a 39 anos, que cresceu 5,5%; e de 40 a 59 anos, com aumento de 5,1%.

Já o salário médio das mulheres evoluiu mais que o rendimento dos homens, registrando percentual de 9,1% entre janeiro e março de 2023, na comparação com o trimestre anterior, chegando à remuneração média de R$ 2.832. O aumento salarial dos homens foi de 4,4%, alcançando R$ 3.623 por mês.

MÍNIMO REGIONAL – Além da política adotada no setor privado, fruto de intermediação dos sindicatos, o Paraná é o estado com o maior salário mínimo regional do País. São quatro faixas salariais, que variam de R$ 1.731,02 a R$ 1.999,02. No início do mês, com o reajuste do salário mínimo nacional para R$ 1.320,00, o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter) aprovou um novo ajuste no piso estadual, que vai passar para R$ 1.749,02 a R$ 2.017,02.

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PNAD CONTÍNUA – Além da elevação dos ganhos salariais dos trabalhadores paranaenses, a Pnad Contínua também mostrou que o Paraná segue como um dos estados com o menor índice de desemprego do País. O Estado fechou o primeiro trimestre de 2023 com uma taxa de desocupação de 5,4%, enquanto a média nacional foi de 8,8%.

A desocupação é a menor em oito anos para os primeiros três meses, sendo que a última vez que o Paraná tinha chegado a essa taxa no mesmo período foi no primeiro trimestre de 2015. Na comparação com janeiro a março do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 6,8%, houve redução de 1,4 ponto percentual no volume de desempregados.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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