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Rota do Progresso: duas cidades do Interior vão receber R$ 165 milhões da Pluma

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta segunda-feira (30) os primeiros investimentos do Rota do Progresso, programa do Governo do Estado que tem como objetivo acelerar o desenvolvimento dos municípios do Paraná. Serão R$ 165 milhões em dois empreendimentos da Pluma Agroavícola nos municípios de São Jorge do Patrocínio, no Noroeste, e em Espigão Alto do Iguaçu, na região Centro-Sul.

O Rota do Progresso é um programa com ações multissetoriais de desenvolvimento regional focado no incentivo a investimentos nos 80 municípios com menor Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), indicador desenvolvido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para medir o desempenho dos municípios paranaenses em relação à renda.

“É um projeto que cria empregos e leva desenvolvimento para as cidades que têm mais dificuldades de atrair grandes empresas. Nestes dois negócios, serão gerados 150 empregos com dois empreendimentos agroindustriais que devem melhorar imediatamente a qualidade de vida dos habitantes destas cidades”, disse Ratinho Junior.

Ao todo, o programa prevê a liberação de R$ 2,5 bilhões para investimentos nas 80 cidades integrantes da iniciativa. Deste total, R$ 1 bilhão será disponibilizado a partir do Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (SISCRED). Ao invés de receberem os créditos tributários do ICMS nos próximos anos, as empresas podem acessar os recursos imediatamente ao se comprometerem com investimentos industriais nas regiões menos desenvolvidas do Estado.

“O Paraná, como um todo, já tem excelentes índices de desenvolvimento, como a situação de pleno emprego e uma das menores desigualdades de renda de todo o Brasil, mas a ideia é levar esta qualidade de vida aos municípios que, por algum motivo, não conseguiram acompanhar este desenvolvimento”, afirmou o governador.

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Em paralelo, o Rota do Progresso também prevê investimentos em infraestrutura agropecuária, estradas rurais, barracões industriais, saneamento e outras frentes. Ao todo, o programa é baseado em nove eixos de desenvolvimento.

“Nós definimos 80 cidades em que o Estado precisava intervir para fazer essa caminhada de geração de empregos e de oportunidades. Nós queremos reverter o processo de êxodo das cidades menos desenvolvidas para aquelas maiores regionalizando os investimentos”, explicou o secretário de Planejamento, Guto Silva.

SÃO JORGE DO PATROCÍNIO – Dos R$ 165 milhões anunciados pelo Governo do Estado e pela Pluma, R$ 115 milhões serão investidos em um incubatório de ovos férteis. A previsão da empresa é que 16 milhões de ovos sejam incubados por mês, com geração de 100 empregos diretos.

“Será um dos maiores e mais modernos incubatórios do Brasil, com tudo que há de mais tecnológico na agricultura mundial. Com esta produção, devem nascer de 12 a 13 milhões de pintinhos por mês”, disse o presidente do Grupo Pluma Agroavícola, Lauri Paludo.

Atualmente, a cidade, que tem 6,5 mil habitantes, tem o quarto menor IPDM do Paraná, com um índice de 0,29 – o indicador varia de 0 a 1, sendo considerado de baixo desempenho os índices abaixo de 0,39.

ESPIGÃO ALTO DO IGUAÇU – Outros R$ 50 milhões serão investidos em duas granjas de produção de ovos em Espigão Alto do Iguaçu. Serão cerca de 160 mil aves matrizes produzindo 140 mil ovos por dia, em média. A expectativa é que sejam gerados cerca de 50 empregos diretos com o empreendimento. Atualmente, o município tem um índice de 0,3629, com 4,7 mil habitantes.

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“A atividade avícola tem uma grande capacidade de geração de renda e de mudar a realidade de uma região em pouco tempo. Nestes dois casos, o Estado antecipa o pagamento deste crédito, mas recebe desenvolvimento econômico e social como retorno”, afirmou o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.

AVICULTURA – Com 25 anos de história, a Pluma é a maior produtora de ovos, pintainhos e frango de corte do Brasil. São 6 milhões de galinhas matrizes produzindo 75 milhões de ovos férteis por mês. O grupo também comercializa 36 milhões de pintainhos de corte por mês.

Os números ajudam o Paraná a ser o líder nacional na produção de frangos de corte, com 1,1 bilhão de aves abatidas no primeiro semestre de 2024, com um aumento de 24,2% ao longo dos últimos cinco anos – quase que o dobro do crescimento registrado em todo o país, que foi de 12,3%.

Na produção de ovos, o Paraná é o segundo maior do País. No primeiro semestre de 2024, o Estado produziu 225 milhões de dúzias, número que só ficou atrás das 595 milhões de dúzias produzidas por São Paulo.

PRESENÇAS – Estiveram presentes no anúncio o vice-governador Darci Piana; a secretária da Indústria, Comércio e Serviços, Christiane Yared; o chefe de gabinete da governadoria Darlan Scalco; o diretor de projetos da Invest Paraná, Gustavo Cejas; o coordenador da Secretaria de Planejamento, Marcelino Manhani Junior; o prefeito de São Jorge do Patrocínio, José Carlos Baraldi; o diretor administrativo da Pluma Agroavícola, Adroaldo Antonio Paludo; o diretor comercial da Pluma, Adriano Maximino Paludo; e o diretor de produção da Pluma; Maurício Mazurek.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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