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Revistas científicas da UEL alcançam cada vez mais destaque em suas áreas do conhecimento

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As revistas científicas produzidas na Universidade Estadual de Londrina (UEL) vêm ganhando cada vez mais destaque em suas respectivas áreas do conhecimento. A maioria dos periódicos passou a contar com o conceito mais alto na avaliação do Qualis Periódicos, da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) referente ao Quadriênio 2017-2020, período em que a instituição passou a contar três programas de pós-graduação considerados de excelência (nota 7). Conforme a avaliação, divulgada no final do ano passado, 17 dos 27 periódicos científicos da universidade foram classificados com o índice A, que conta com quatro estratos (A1, A2, A3 e A4). Destas, três foram reconhecidas com o índice mais alto (A1), conferindo relevância internacional ao trabalho dos pesquisadores envolvidos na produção dos artigos científicos e na edição dos periódicos. 

Ferramenta de avaliação que mede indiretamente a qualidade dos artigos publicados pelos programas de pós-graduação no Brasil, o Qualis Periódicos teve sua metodologia de avaliação aprimorada em 2019, quando passou a adotar critérios mais objetivos. A nova metodologia foi fruto de um trabalho desempenhado pela Comissão Especial de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG). O método visa permitir uma comparação mais equilibrada entre as áreas, utilizando, também, indicadores internacionais para melhorar a comparabilidade dos programas de pós-graduação brasileiros com os de universidades de ponta, defendeu, à época, a Capes.

“Não tínhamos revistas classificadas como A1, que é o conceito mais alto, e passamos a ter três. Ao mesmo tempo, os conceitos A2 e A3 também são muito bons, o que indica que nossas revistas foram procuradas por pesquisadores de outras instituições. É um reconhecimento importante da comunidade científica, até porque quando um pesquisador termina um artigo, ele deseja publicar em uma revista onde o trabalho terá maior probabilidade de ser lido”, explica o diretor de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (ProPPG), Eduardo Araújo. 

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A avaliação do Qualis Periódicos ainda conta com outros seis níveis: B1, B2, B3, B4, B5 e C. O prazo para o envio de solicitações para alterações na classificação das revistas permanece aberto até o dia 19 de janeiro. “Geralmente essas mudanças, quando acontecem, vêm para melhorar o nível. No caso das revistas da UEL, nós não estamos entrando com recursos nessa avaliação”, diz Araújo.  Além das 17 revistas reconhecidas com o conceito A, a UEL passou a contar com nove classificadas no grupo B e uma no grupo C.

Conforme a Capes, a nova metodologia propõe uma classificação de referência que é dada por meio do uso combinado de indicadores bibliométricos e de um modelo matemático. Este método tem como base a utilização do número de citações do periódico dentro de três bases de dados: Scopus (CiteScore), Web os Science (Fator de Impacto) e Google Scholar (índice H5). Esta metodologia também leva em consideração o percentual de artigos publicados por pesquisadores que não são ligados às instituições onde as revistas são produzidas, sendo mais relevante para o periódico e para a produção científica evitar a publicação endógena. 

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ACESSO – As revistas científicas produzidas na UEL podem ser acessadas no Portal de Periódicos Científicos, que é vinculado ao Sistema de Bibliotecas. Atualmente atravessando uma reformulação, o sistema adota medidas que visam melhorar a qualidade dos periódicos científicos, facilitando a indexação nacional e internacional e padronizando as informações. Dentre estas medidas estão a atribuição do DOI (Identificador de Objeto Digital) e a inclusão do ORCiD (Open Researcher and Contributor ID) dos autores.

CLASSIFICAÇÃO:

Antíteses – A1
História & Ensino – A1
Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários – A1
GEOGRAFIA (Londrina) – A2
Informação & Informação – A2
Projetica – A2
Revista do Direito Público – A2
Serviço Social em Revista – A2
Domínios da Imagem – A3
Estudos Interdisciplinares em Psicologia – A3
Geographia Opportuno Tempore – A3
Signum: Estudos da Linguagem – A3
Entretextos – A3 
Discursos Fotográficos – A4
Estação Literária – A4
Mediações – Revista de Ciências Sociais – A4
Semina: Ciências Agrárias – A4
Boitatá – B1
Economia & Região – B1
Educação em Análise – B1
Informação@Profissões – B1
Scientia Iuris – B1
Semina: Ciências Sociais e Humanas – B1
Advances in Nursing and Health – B2
Semina: Ciências Biológicas e da Saúde – B3
Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas – B4
Biosaúde – C.

Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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