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Revista de Ciências Sociais da UEL, Mediações é indexada na SciELO Brasil

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Entre os diversos periódicos científicos publicados na Universidade Estadual de Londrina (UEL) está a revista Mediações, publicação da área de Ciências Sociais, que é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGSOC-UEL). Agora ela será indexada ao portal de periódicos SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online), que reúne publicações científicas de diversas áreas do conhecimento e de todo o País. 

A SciELO tem uma série de critérios e diretrizes para a inclusão de revistas científicas. Segundo a editora-chefe de Mediações, Raquel Kritsch, essas exigências estão de acordo com outros grandes indexadores científicos internacionais, além de apresentarem parâmetros próprios, o que faz com que a plataforma seja também um modelo de gestão, avaliação e certificação da qualidade científica dos periódicos que são indexados. 

A professora do Departamento de Ciências Sociais, do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), contou que o processo para aprovação foi longo, entre burocracias e mudanças necessárias para que todos os critérios fossem cumpridos. A submissão foi feita em meados de 2023 e a aprovação final foi obtida em outubro deste ano.

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Algumas das exigências da SciELO são que a revista adote as políticas da Ciência Aberta, tenha periodicidade regular, publique pesquisadores de fora da universidade, de outras regiões do país e de outros países, além de apresentar pelo menos 25% dos artigos em mais de uma língua. Atualmente, essas características estão presentes em Mediações. 

Além disso, a professora destacou que entrar na SciELO aumenta a visibilidade do periódico, por ser uma plataforma confiável, reconhecida internacionalmente e muito usada por pesquisadores. “Na maioria das vezes, assim começa a história de um novo projeto de pesquisa”, apontou Kritsch. 

A revista Mediações foi criada em 1996 e começou como um espaço para produções do CLCH, em que professores do Departamento de Ciências Sociais ou de outros departamentos da UEL com pesquisas na área podiam publicar seus trabalhos. Desde o início, ela abrange as três áreas que compõem as Ciências Sociais, que são a Antropologia, a Ciência Política e a Sociologia. “Ela nasce bastante plural, por conta dessa multiplicidade de entradas temáticas”, destaca. 

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Hoje, são publicados três volumes da revista por ano, dois deles com 13 artigos e um com 14. Mediações recebe inúmeras submissões de textos e apresenta uma seleção criteriosa. O corpo editorial conta com a presença de pesquisadores internos e externos à universidade. Da UEL, são a editora-chefe e as professoras Carla Delgado e Silvana Mariano. De outras instituições, participam Raissa Wihby Ventura (Unicamp), Sabrina Finamori (UFMG), Elton Corbanezi (UFMT), Jorge Chaloub (UFRJ) e Karine Narahara Lopes (UNT, Texas, EUA). 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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