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Residentes técnicos iniciam atividades na área de transformação digital do Estado

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A Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) recebeu 10 residentes técnicos para atuar na área de transformação digital da administração pública. Cada residente conta com uma especialidade diferente para atuar nos setores administrativo, jurídico, arquitetura, relações internacionais, tecnologia da informática, entre outros.

Uma das atividades destacadas é a colaboração dos residentes técnicos com o Observatório da Transformação Digital e Gestão Sustentável do Estado do Paraná (OTGS). Este centro de pesquisa se concentra no desenvolvimento de projetos relacionados à tecnologia e ciência, com foco na eletromobilidade. O observatório está trabalhando em parceria com instituições públicas e montadoras para impulsionar a adoção de veículos elétricos no Estado.

O Programa de Residência Técnica (Restec) é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e das universidades estaduais do Paraná. Foram selecionados, inicialmente, 149 residentes de diferentes áreas para nove secretarias estaduais e 16 órgãos da administração pública, em Curitiba e 17 cidades do Interior.

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A Especialização em Inovação, Transformação Digital e E-Gov é ofertada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Na próxima semana, mais 20 residentes devem ser integrados na SEI.

O secretário da pasta, Marcelo Rangel, ressaltou a importância da chegada de novos profissionais. Para garantir que eles estejam bem alinhados com suas áreas de especialização, o secretário fez reuniões individuais com cada um, buscando compreender melhor suas competências e experiências.

“Destaco a dedicação desses residentes técnicos, observando que muitos deles conquistaram suas posições por meio de estudos e esforços árduos. Aproveito para enfatizar que esses novos talentos têm a disposição de trazer inovação para o ambiente de trabalho e para os projetos em andamento, oferecendo uma perspectiva externa que pode contribuir para o sucesso das iniciativas do Paraná de forma mais eficaz”, acrescentou.

A boliviana Daniele Wendy Canqui, 28 anos, formada em Relações Internacionais, com especialização em Transformação Digital, veio para o Brasil atrás de novos conhecimentos no setor.

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“Espero que essa experiência traga crescimento tanto no meu lado profissional quanto pessoal. Profissionalmente, espero desenvolver habilidades práticas e ganhar uma compreensão mais profunda das políticas de inovação. Pessoalmente, acredito que a residência me proporcionará a oportunidade de ampliar minha rede de contatos, conhecer diferentes perspectivas e expandir meu horizonte de conhecimento”, afirmou.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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