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Resgates, policiamento, técnica e solidariedade: Paraná encerra operação no Rio Grande do Sul

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Depois de 52 dias de ação, que resultaram em 1.220 pessoas e 552 animais resgatados, além de atividades em diversas frentes, as forças de segurança do Paraná encerraram neste sábado (22) a operação de ajuda ao Rio Grande do Sul. Os últimos 11 integrantes da força-tarefa de resposta a desastres do Corpo de Bombeiros e 30 policiais civis do Estado que ainda estavam em missão retornaram neste fim de semana para suas bases.

“Nossa estrutura permite o auxílio sem onerar o Estado, nossos servidores são bem treinados e preparados para atuarem nas mais diversas situações. A quantidade de servidores que se disponibilizaram para prestar apoio ao Rio Grande do Sul mostra o compromisso do Paraná com o próximo”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

Durante o período da operação, 158 bombeiros militares, 113 policiais militares, 28 policiais civis, 16 policiais científicos e cinco cães (Hórus, Bruce, Acauã, Eva e Skull) de reforço às equipes foram enviados para o território gaúcho. Eles prestaram auxílio à população de pelo menos 18 cidades inundadas pelas fortes chuvas no fim de abril e início de maio. 

“Foram quase dois meses de operação. Teve a fase inicial, de salvamento de pessoas, em que ajudamos bastante. Atuamos também em uma segunda fase, de ajuda humanitária, e, por fim, estávamos na fase de busca de pessoas desaparecidas”, explicou o comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) e um dos responsáveis pelos trabalhos da força-tarefa do CBMPR, major Ícaro Gabriel Greinert.

“Essa fase permanece. É uma operação lenta e demorada. Então, em consonância entre as secretarias de segurança pública dos dois estados, acabou-se por optar pela desmobilização nesse momento, como já ocorreu com outros estados. Estamos entre os últimos a deixar o Rio Grande do Sul”, acrescentou.

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As equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná que atuaram no território gaúcho incluem a força-tarefa do CBMPR, de 120 integrantes, todos bombeiros militares voluntários. Após o curso de capacitação, eles ficam de sobreaviso durante um ano para serem mobilizados em caso de operações especializadas e de grande porte.

“Pudemos atestar a praticidade que a organização da força-tarefa trouxe na substituição, no aparelhamento e no emprego das equipes em campo. Percebemos um ganho muito grande na organização desse tipo de operações longas e bastante exigentes”, destacou o responsável pela força-tarefa e subcomandante-geral do CBMPR, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino.

O Paraná foi o primeiro estado a chegar com ajuda às forças de segurança gaúchas. “Tivemos uma rápida mobilização. Chegamos lá ainda com chuva, então fizemos muitos salvamentos de pessoas em situação de risco à vida”, disse o coronel.

A Polícia Científica mandou sua primeira equipe de técnicos de perícia no começo de maio, junto com uma viatura, um caminhão, um drone com câmera térmica, insumos e 1.200 litros de água mineral. A equipe contribuiu com as perícias, além de levar insumos, como luvas, máscaras, toucas, cobertores e demais materiais solicitados.

“Foram mobilizadas quatro equipes, totalizando 16 servidores entre peritos e técnicos de perícia, que se deslocaram até o estado gaúcho levando viaturas, caminhão refrigerado, equipamentos, drone com câmera térmica, insumos e recursos humanos, prestando apoio, não só em nossa atividade fim, mas com todo tipo de colaboração, como participação voluntária em abrigos, separação de doações e na segurança dos postos atendidos”, afirmou o assessor técnico da Divisão Operacional, perito Alex Tavares. 

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A Polícia Civil também prestou apoio com o envio de uma equipe de policiais de diversas divisões para reforçar a segurança pública do Estado. O efetivo também atuou no suporte à busca de vítimas e auxílio na distribuição de suprimentos. 

“Nossos policiais civis demonstraram um compromisso inabalável com a segurança e o bem-estar da população gaúcha, trabalhando incansavelmente em um momento de extrema necessidade”, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockembach.

As equipes da Polícia Militar do Paraná fizeram o policiamento em terra, com as viaturas deslocadas, por água, com uma embarcação, e também por ar, com um helicóptero. A aeronave, inclusive, faz parte do Projeto Falcão, que conta com as mais modernas tecnologias para atuação policial aérea, como câmera infravermelha de alta precisão e sistema de imagem térmica. 

“Operamos nas mais diversas missões, mas principalmente ajudando no policiamento preventivo em virtude do grande número de furtos e roubos que estava acontecendo naquela região. Fazíamos patrulhamento dentro das embarcações e auxiliamos pessoas que tinham dificuldade de ir até suas casas em regiões de difícil acesso. Ficamos muito gratos por ter desempenhado essa ajuda”, ressaltou o tenente Bruno Carassai, do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE), que fez parte do grupo de policiais enviado ao Rio Grande do Sul.

Fonte: Governo PR

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Dia D da vacinação será em 10 de maio; força-tarefa nas escolas começa na segunda

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Foram definidos nesta quarta-feira (9) o Dia D de Multivacinação e o início da vacinação nas escolas. O Dia D, mobilização estadual, está marcado para o próximo dia 10 de maio, com foco nas vacinas contra a gripe (Influenza), Covid-19 e Febre Amarela, mas também estarão disponíveis as demais vacinas de rotina. Os municípios se comprometeram a atualizar as carteiras de vacinação e reforçar a proteção contra as diversas doenças.

Em relação à vacinação nas escolas, a data inicial foi agendada para 14 abril, próxima segunda-feira, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. Essa intensificação ocorrerá até o dia 31 de maio.

A pactuação desta série de reforços nas ações de imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) foi anunciada durante a 2ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/PR), realizada em Curitiba.

A cobertura vacinal, preocupação persistente da Sesa, refere-se a todos os imunizantes, mas principalmente ao da Febre Amarela e Covid-19, importantes para atualizar e fortalecer a proteção contra os vírus.

Além desta definição também foi enfatizada a importância do envio diário de dados de vacinação para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), plataforma nacional de integração de dados em saúde.

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“A vacinação é um desafio constante e necessita da união”, disse o diretor-geral da Sesa, César Neves. “Precisamos expandir ainda mais a imunização no Estado e blindar nosso território, protegendo a população contra as doenças”.

“Abordamos assuntos de grande relevância para o Paraná e faremos uma força-tarefa de vacinação em uma grande mobilização tanto nas salas de vacinas quanto nas escolas”, disse o presidente do Cosems e secretário municipal da Saúde de Santa Terezinha de Itaipu, Fábio de Mello.

PACTUAÇÕES – Outro tema debatido durante o encontro foram as estratégias para a prevenção da Mortalidade Materna e Infantil no Paraná.

Dentre elas estão a recomposição e fortalecimento dos Grupos Técnicos de Agilização e Revisão de Óbitos (GTARO) regionais, as capacitações com simuladores para treinamento e aperfeiçoamento, ajustes do Plano Regional de Redução de Mortalidade Materna, reforço da segurança do paciente e outras iniciativas que assegurem o bem-estar e assistência das grávidas, puérperas e recém-nascidos.

“Estamos intensificando nossas ações nessa área, principalmente nas emergências obstétricas. Não podemos perder vidas por mortes evitáveis. Pactuamos esse comprometimento para a redução dos índices”, reforçou o diretor.   

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Houve ainda acordo para a alteração da gestão de dados das Unidades Básicas de Saúde, para organização dos processos da atenção de média complexidade ambulatorial; da fusão do Grupo Condutor do PlanificaSUS Paraná com o Grupo Condutor do Programa Nacional de Expansão e Qualificação da Atenção Ambulatorial Especializada (PNAES) e do andamento do Opera Paraná Fase 3, com a ampliação do acesso a cirurgias eletivas hospitalares em território de gestão municipal.

ARBOVIROSES E TEA – Em relação à dengue foram reforçadas orientações de manejo clínico e do atendimento às pessoas com suspeita da doença aos gestores e profissionais de saúde municipais. “Juntos temos de reforçar o atendimento nos municípios no enfrentamento às arboviroses. A hidratação é o ponto focal para a recuperação e tratamento das pessoas diagnosticadas com dengue”, disse a diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Programa SUS Digital, Aids e a fila de pacientes para as várias especialidades também estiveram na pauta durante o encontro.

Fonte: Governo PR

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