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Rede estadual do Paraná tem 349 alunos premiados na Olimpíada Brasileira de Matemática

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A 17ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), premiou 29 colégios estaduais paranaenses nesta edição. Além disso, 24 alunos da rede estadual conquistaram medalhas de ouro, outros 78 ganharam a de prata e 247 estudantes, a de bronze.

A OBMEP é voltada a estudantes de todo o Brasil, do 6º ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio. Foram duas etapas de avaliação: a primeira, que aconteceu em junho, consistiu em uma prova objetiva de 20 questões, enquanto a segunda fase, que ocorreu em outubro, foi uma prova discursiva com seis questões.

“Não tive muita dificuldade para resolver as questões, pois me sentia preparado para a prova”, diz o aluno Carlos André Castoldi (11), que conquistou uma medalha de ouro, com a segunda nota mais alta do Paraná no nível 1 – para 6º e 7º anos do ensino fundamental – entre as escolas públicas (redes estadual e federal).

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Diagnosticado com altas habilidades, Carlos estuda no 7º ano da Escola Estadual Dr. Waldemiro Pedroso, em Jaguapitã, no Norte do Paraná. “Participar das olimpíadas foi uma experiência única, principalmente para os fãs de Matemática, como eu”, ressalta.

Já Marcio Suominsky (12) obteve a terceira maior nota do Paraná no nível 1 entre as escolas públicas. “Foi bem legal. Tinha algumas questões difíceis, mas eu tinha me preparado”, conta. O estudante, que também adora as aulas de Matemática, frequenta o Colégio Estadual Rui Barbosa, em Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

PROFESSORES – A OBMEP também premia os professores, de acordo com a classificação de seus alunos. A rede estadual do Paraná, neste ano, teve 39 docentes contemplados. Uma delas foi Maura Almeida Dicenha, professora de Matemática do Colégio Estadual Senador Correia, em Ponta Grossa.

“Me senti muito feliz, principalmente sabendo que as aulas de Matemática deixaram de ser um bicho-papão e que muitos conseguiram aprender e tiveram um bom desempenho, sem medo. Isso é o mais importante”, comemora a professora. Maura, que produz conteúdo de Matemática nas redes sociais, participou da OBMEP com 10 alunos do ensino médio.

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As medalhas de ouro serão entregues em uma cerimônia realizada pelo IMPA no prazo de dois anos após a realização da edição. As medalhas de prata e bronze, assim como os prêmios para professores, escolas e secretarias municipais, serão entregues ao longo de 2023 pelas coordenações regionais da OBMEP.

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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