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Ratinho Junior conhece tecnologias educacionais da Coreia do Sul, referência na área

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta terça-feira (14) com representantes da startup sul-coreana Riiid, que é referência em tecnologia na educação, em Seul, no país asiático. A missão internacional tem entre seus objetivos conhecer melhor a formatação da educação do país, considerada uma das mais desenvolvidas do mundo pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), para poder replicar nas escolas paranaenses.

A comitiva liderada pelo governador também visitou uma das escolas da rede MegaStudy, que conta com cerca de 500 mil estudantes em todo o País e utiliza as ferramentas da Riiid e de outras startups que desenvolvem soluções tecnológicas para a educação. No local, ele se encontrou com representantes da Dabida, startup que desenvolveu um robô que contribui com o ensino de programação a crianças pequenas, desde os três até 13 anos de idade.

Segundo Ratinho Junior, a ideia é que um grupo técnico da Secretaria de Estado da Educação e da Celepar visite a Coreia do Sul nos próximos meses para avaliar as ferramentas, para analisar a possibilidade de essas tecnologias serem trazidas para as escolas da rede estadual do Paraná.

“A Coreia do Sul tem um dos melhores sistemas educacionais do mundo, com muitas inovações que servem de referência para o Paraná. Tivemos a oportunidade de conhecer diversas ferramentas que fazem parte do dia a dia das escolas sul-coreanas”, afirmou o governador. “Queremos dar continuidade na revolução que fizemos no ensino paranaense, que levou o Estado a ficar em primeiro lugar no Ideb do ensino médio, implantando cada vez mais tecnologias em sala de aula”.

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INOVAÇÕES – A solução criada pela Riiid consiste em uma plataforma de Inteligência Artificial que ajuda os estudantes a melhorarem a sua pontuação em avaliações internacionais, que selecionam os alunos que buscam universidades conceituadas.

Por meio de algoritmos, a ferramenta analisa o comportamento dos alunos nas atividades de ensino, permitindo avaliar o seu desempenho para focar nas suas potencialidades, e não nas deficiências que eles têm durante o processo de aprendizado. No Brasil, a inovação está presente em uma rede privada de ensino e no Sesi do Rio Grande do Sul.

A plataforma é utilizada em conjunto com outra ferramenta que também foi apresentada ao governador Ratinho Junior. Trata-se de uma caneta que escreve ao mesmo tempo no papel e em uma tela multimídia. Desenvolvida pela empresa Ufit, ela foi bastante utilizada nas aulas remotas durante a pandemia, já que permite que o estudante resolva questões no papel, e simultaneamente elas apareçam na tela do computador.

NO PARANÁ – Desde o início da gestão de Ratinho Junior, o Paraná implantou uma série de inovações na educação, para preparar os estudantes paranaenses para o mercado de tecnologia, que está em expansão no mundo. Para isso, disciplinas de robótica e programação passaram a ser ofertadas aos alunos da rede estadual.

Para este ano, o Governo do Estado adquiriu 18.320 notebooks prioritariamente para as aulas de robótica, que passaram por uma ampliação expressiva em relação a 2022. Junto com eles, serão distribuídos 18.300 kits de robótica, que são compostos por um conjunto de peças com cerca de 400 componentes eletrônicos, incluindo motores, sensores, atuadores e microprocessadores arduinos, uma plataforma que trabalha com protótipos eletrônicos de fácil manejo, ideal para o aprendizado.

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Até o ano passado, a disciplina era oferecida apenas como uma aula extracurricular no contraturno escolar em cerca de 250 colégios, além da educação em tempo integral. A partir de 2023, a robótica também integrará as grades de matemática e ciências da natureza a partir da 2ª série do ensino médio, alcançando no total quase 200 mil alunos de 1,5 mil colégios.

O conteúdo engloba programação de robótica básica, automação, conceitos da chamada Internet of Things (IoT) – internet das coisas, em português – e domótica, área relativa à integração de mecanismos tecnológicos em uma residência.

Atualmente, 400 mil alunos estão matriculados na disciplina de Pensamento Computacional, que foi incluída na grade da 1ª série do ensino médio desde 2022 e, neste ano letivo, passou a ser oferecida também anos finais do ensino fundamental, especificamente no 8º e no 9º ano, e também integra o itinerário de matemática e ciências da natureza na 2ª série do ensino médio.

Os estudantes do 8º e do 9º anos têm agora duas aulas semanais dessa disciplina, que introduz a linguagem de programação um pouco mais cedo na trajetória escolar dos estudantes. Além disso, também foram comprados para este ano 40 mil novos computadores, além de laptops, para uso das plataformas educacionais e nas aulas de pensamento computacional.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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