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Ratinho Junior apresenta mercado de carnes do Paraná em reuniões com grandes empresas do Japão

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou de uma série de agendas com empresários em Tóquio, no Japão, nesta quarta-feira (08). Após o encontro com o vice-ministro da Agricultura do país asiático, que teve como objetivo abrir o mercado de importação de carne suína e bovina, ele apresentou a representantes comerciais de grandes empresas como Sumitomo, Mitsui e Marubeni, que adquirem alimentos em todo o mundo, as possibilidades que elas podem encontrar no Paraná, o principal produtor de proteína animal do Brasil. 

O Japão já é um dos maiores mercados importadores da produção estadual de frango, mas o objetivo é ampliar as exportações das demais cadeias.

Ratinho Junior apresentou aso trabalho das cooperativas paranaenses aos empresários, destacou as potencialidades do Estado na produção de carnes suína e bovina, além da industrialização de alimentos, e ressaltou que o Paraná está preparado para negociar com o país asiático. “Tivemos reuniões com vários grandes grupos, alguns que já atuam no Brasil e no Paraná, e com outros estamos abrindo mercado, apresentando as empresas paranaenses para que eles possam comprar produtos locais e fomentar ainda mais a nossa economia”, ressaltou.

Um dos encontros foi com o grupo Sumitomo, que já tem uma relação comercial estabelecida com o Estado e anunciou recentemente um investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de pneus em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. O encontro quer expandir os negócios com a empresa, uma das maiores compradoras de alimentos do mundo.

“Falamos com o presidente do grupo porque, além do negócio automotivo, eles são grandes compradores de alimentos no mundo. Nosso objetivo é que o Paraná passe a fornecer proteína animal para o Japão e para alguns países da Ásia”, destacou o governador. “Apresentamos as nossas cooperativas, as empresas que estão no Paraná, mostramos que o Estado tem a chancela de área livre de febre aftosa sem vacinação. Queremos vender carne suína e bovina para o Japão, Coreia do Sul, Singapura e tantos outros”.

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Outra agenda foi com a Mitsui Busan, conhecida por grandes investimentos em infraestrutura, alimentos e bebidas, produtos industriais, serviços financeiros, imobiliário, varejo, expedição, logística, entre outros. A empresa é uma das acionistas da Compagas. A ideia é que o grupo também passe a comprar alimentos do Paraná. O governador também apresentou os projetos estaduais em infraestrutura, como a Nova Ferroeste, corredor de 1,5 mil quilômetros que vai conectar Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá, potencializando o transporte de grãos e alimentos congelados.

Ratinho Junior se reuniu ainda com a Marubeni, líder no comércio de cereais na Ásia, além de ter relação com instalações elétricas e industriais. A empresa já tem atuação no Paraná. O grupo compra alimentos do Estado, por meio da cooperativa Lar, e é proprietário do Café Iguaçu, cuja produção está alocada em Cornélio Procópio, no Norte do Estado.

EXPANSÃO – O Paraná atualmente é o segundo maior produtor nacional de suínos (atrás apenas de Santa Catarina), mas a busca por novos compradores de proteína animal é motivada por um movimento de expansão da produção no Estado, principalmente de carne suína, impulsionada pela chancela sanitária conquistada em 2021: o certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação. No mesmo ano, a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) chancelou o Estado como uma zona livre de peste suína clássica independente.

Com isso, grandes produtores têm buscado o Paraná para instalar suas empresas. No ano passado, por exemplo, foi inaugurada a maior indústria de suínos da América Latina. Trata-se de uma unidade frigorífica da Frimesa em Assis Chateaubriand, na região Oeste, que recebeu um investimento de R$ 1,3 bilhão. O frigorífico deve começar a operar neste mês com uma capacidade de abate de 7.880 suínos/dia, mas a meta da cooperativa é chegar a 11 mil abates diários até 2031.

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O Estado também tem outras grandes unidades habilitadas pelo sistema de inspeção para exportação em Bocaiúva do Sul e Ibiporã (Frigorífico Rainha da Paz), Carambeí (Seara), Cascavel (Coopavel), Castro (Castrolanda), Iporã (BMG), Laranjeiras do Sul (Kaefer), São Miguel do Iguaçu (Friella) e Toledo (BRF).

O Paraná produziu 831,4 mil toneladas de carne de porco entre janeiro e setembro de 2022 (último dado disponível). Santa Catarina está na frente, com 1,1 milhão. O Brasil produziu, nos três trimestres, 3,9 milhões de toneladas.

DIPLOMACIA – O governador também visitou nesta quarta-feira o embaixador do Brasil em Tóquio, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes. A Embaixada se colocou à disposição para dar andamento às relações comerciais entre o país asiático e o Estado. Ratinho Junior também realizou um balanço sobre a ida da comitiva ao país asiático até o momento, que contou com a visita ao vice-ministro da Agricultura, Atsushi Nonaka, e participação na Foodex, a maior feita de alimentos do país.

AGENDA – Nesta quinta-feira o governador terá um encontro com a JICA, agência de investimentos do país, e na sexta-feira se encontrará com o governador de Hyogo, província japonesa que tem uma relação histórica com o Paraná.

COMITIVA –  Também compõe a comitiva paranaense no Japão o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva; o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; e o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luís Henrique Fagundes. O deputado federal Luiz Nishimori e o deputado estadual Marcel Micheletto participaram das agendas, assim como representantes de empresas e associações do Paraná, como Federação das Indústrias e Ocepar.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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