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Racismo e violência contra mulher são temas do Congresso de Governança Pública da CGE

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O painel Humanidades foi incluído entre as palestras técnicas do Congresso de Governança Pública da Controladoria-Geral do Estado, realizado nesta segunda-feira (20). Ele trouxe os temas igualdade racial, feminicídio e saúde mental. Para complementar o assunto, a última palestra do dia explicou como deve ser feito o tratamento de denúncias.

O congresso segue até esta terça-feira (21), no auditório da Fiep, no Jardim Botânico, em Curitiba. O evento inclui o 4º Simpósio Paranaense de Combate à Corrupção e a 2ª Semana de Ouvidoria. “Concebemos este evento para proporcionar a troca de experiências e o compartilhamento de conhecimento entre os participantes”, afirmou a controladora-geral do Estado, Luciana Silva.

O painel Humanidades teve a participação da ex-modelo e empresária Luíza Brunet, da psicóloga Deise Rosa e de Eduardo Filho, coordenador de Igualdade Racial da Secretaria estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa. De acordo com a controladora-geral, a proposta do painel foi atender a assuntos que impactam o cotidiano dos servidores.

Luiza Brunet contou sua história, com episódios de violência doméstica e se emocionou. Ela elogiou a iniciativa de debater o tema em um congresso.

“As mulheres, quando sofrem violência doméstica, precisam fazer denúncia. Elas têm de obter mais informação para conhecer quais são os pilares da violência doméstica. Não é só violência física, existem outras violências”, disse a empresária, citando a pandemia de Covid-19 como um dos fatores que trouxe o assunto à tona.

A pandemia também comprometeu a saúde mental. Segundo Deise Rosa, o estado emocional e a desnecessidade de estar bem o tempo inteiro, mesmo em tempos de redes sociais, são temas relativamente novos. “Não há como trabalhar no estresse do dia a dia todos as situações que causam mal-estar e trazer um equilíbrio de vida, um equilíbrio de saúde mental”, explicou Deise. “Precisamos de um olhar para o hoje, olhar para aquilo que realmente vale a pena, aquilo que faz sentido”.

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Eduardo comentou que é o desejo em comum do combate de todas as desigualdades, as sociais e raciais. “É o chamado para que cada um de nós possa ser promotor, no sentido de promover a mudança. Isso evidenciando, principalmente uma sociedade mais justa, igualitária, equânime para todos. Este painel vai contribuir muito”, afirmou o coordenador da Igualdade Racial da Semipi.

DENÚNCIAS – Gilberto Waller, corregedor-geral da União, da Controladoria-Geral da União (CGU), elogiou o Paraná pelo decreto de proteção ao denunciante. Ele reforçou que o papel da Ouvidoria vai além de só ouvir, mas o setor também deve acolher o denunciante.

“O tratamento de denúncia tem regulamentação. Temos que mostrar que este é o caminho para se exercer o controle social e melhorar o Estado. O cidadão dever procurar a Ouvidoria”, afirmou.

Ele ressaltou que este evento é extremamente relevante e de grande importância para a discussão e boas práticas de governança no setor. Com a participação de especialistas, gestores públicos e acadêmicos, o Congresso busca fomentar e debater sobre temas como transparência, ética, gestão de risco, controle interno, visando sempre o aprimoramento de eficiência e efetividade das políticas publicas.

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ESTANDES – Durante o evento, a CGE, a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e da Pessoa Idosa, e a Celepar mantêm estandes em que apresentam serviços e produtos úteis para prefeituras e agentes de controle interno.

Uma parceria com o Centro Universitário Univel também possibilitou a participação de acadêmicos com painéis de pesquisas. Esses trabalhos foram selecionados e ficam expostos no saguão.

LGPD – A primeira palestra do dia foi do advogado Rodrigo Pironti, que explicou como aplicar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no serviço público. Para ele, a lei, que começou a vigorar em 2018, ainda é vista com certo exagero quanto a colher informações. Pironti afirmou que processo de gestão de risco é o primeiro passo para se começar o processo de adequação à LGPD, para depois falar em políticas de proteção e gestão dos processos. 

“A LGPD não é um bicho de sete cabeças, a preocupação é muito mais de organização e adequação. É preciso ter métrica, é preciso entender qual é a realidade e cada cenário de adequação, seja nos municípios, nas estatais, nos estados, para que a gente consiga estruturar um bom processo de adequação à proteção de dados”, afirmou.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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