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Qualidade e sanidade do agro do Paraná são reconhecidas pelo governo federal no Show Rural

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A excelência da sanidade agropecuária do Paraná foi destacada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nesta quarta-feira (07), em visita ao Show Rural de Cascavel. O ministro fez um pronunciamento durante a visita, acompanhado do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e disse que o Estado tem alcançado reconhecimento na capacidade de transformação de proteínas vegetais em proteínas animais. Ele também elogiou a estrutura do Paraná na área técnica e de fiscalização.

Fávaro também forçou a abertura de mercados no Exterior para os produtos brasileiros, graças à integração entre produtores, empresas e cooperativas, com apoio das autoridades. “Tivemos um ano muito especial, peregrinamos no mundo mostrando as boas oportunidades de commodities, produtos do Brasil e alimentos de ótima qualidade, com grande sanidade. Estou muito otimista para que no ano de 2024 nós possamos acessar os mercados da Coreia do Sul e do Japão para suínos, para bovinos, e aí o Paraná será o grande beneficiado”, disse.

O Governo do Estado já iniciou relação com esses países com uma visita oficial no ano passado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior se encontrou com representantes dos governos locais para expor a certificação internacional do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação e apresentar o cenário das cooperativas e agroindústrias, que estão abrindo novas plantas comerciais, a exemplo da Frimesa, em Assis Chateaubriand, para atender o crescimento da demanda.

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TILÁPIAS – O ministro também anunciou a suspensão da importação de tilápias do Vietnã pelo Brasil, assunto que mobilizava produtores brasileiros desde o final do ano passado, especialmente pelo risco sanitário, e fez com que a Associação Brasileira da Piscicultura pedisse providências ao governo federal. “O Brasil tem excelentes relações comerciais pelo mundo afora, tem uma excelente relação comercial com o Vietnã, mas determinei que seja suspensa imediatamente a importação de tilápia”, disse.

O Paraná é o maior produtor de tilápias do Brasil, responsável por cerca de 40% do volume nacional (408,4 mil toneladas, segundo o IBGE). De acordo com o Valor Bruto da Produção (VBP), levantado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em 2022 o Estado produziu 165,5 mil toneladas de tilápias em 365 municípios. O VBP alcançou R$ 1,5 bilhão.

“Nós não podemos precarizar a sanidade do nosso produto. É isso que garantiu essas aberturas de mercados. E é neste nível da régua que nós vamos manter a qualidade dos produtos brasileiros. Vamos conversar com o Vietnã”, completou o ministro.

ENTUSIASMO – O secretário Norberto Ortigara reforçou que o Estado trabalha para aumentar a eficiência, a qualidade e a produtividade do agro, com sustentabilidade, para abastecer o Brasil e o mundo. “O País vai chegar ao fim da década batendo acima de 400 milhões de toneladas de grãos e perto dos 36 milhões de toneladas de proteína animal, fortalecendo todas as demais cadeias relevantes”, afirmou.

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Ortigara também mencionou os trabalhos do governo estadual e do governo federal na busca de novos mercados. “São mercados muito exigentes com a nossa qualidade, com nossa quantidade, com a nossa sanidade, com nosso preço competitivo. Precisamos abordar o consumidor do mundo, onde quer que ele esteja, com a nossa competência”, disse.

Nos últimos meses o governo estadual investiu no reforço técnico e estrutura para a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Um novo concurso público para a entidade já está aberto.

TRABALHO INTENSO – Em maio de 2021 o Paraná obteve o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial da Saúde Animal. Isso representou uma credencial para abrir mercados para as proteínas animais produzidas no Estado, com a possibilidade de comercialização a países que pagam melhor pelo produto.

Dois anos depois o Estado chegou na marca de 2 milhões de toneladas de carnes exportadas pela primeira vez na história e diversos investimentos privados gerados nessa cadeia, projetando o crescimento futuro da produção e comercialização de peixes, aves, bois, suínos, perus, ovos, leite e derivados, entre outros.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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