PARANÁ
Protagonismo de proteínas e grãos transforma Paraná em polo industrial de ração pet
Publicado em
10 de setembro de 2024por
Itajuba Tadeu
O protagonismo na produção de proteínas e grãos, aliado a uma infraestrutura eficiente e um mercado consumidor em crescimento, está transformando o Paraná em um polo industrial de ração para cães e gatos. Além de ter a fábrica com maior capacidade de produção da América Latina, mais de dez indústria do segmento se instalaram no Estado nos últimos cinco anos, reforçando a vocação local para a fabricação de alimentos para animais de estimação.
Hoje, o Paraná produz cerca de 300 mil toneladas por ano de rações pet, o que corresponde a cerca de 7% de toda a produção nacional, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). A capacidade instalada das fábricas recém-instaladas no Estado, no entanto, indica que este volume deve mais do que dobrar nos próximos anos.
“O Paraná é um dos principais polos agroindustriais do Brasil, com uma produção diversificada que inclui cereais, carnes e outros insumos essenciais para a fabricação de alimentos para animais. Isso garante uma cadeia de suprimentos local robusta e de alta qualidade”, explicou o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.
Entre os dois principais ingredientes para a fabricação de alimentos para pets, o Paraná é o maior produtor nacional de frango, com mais de um terço de toda a produção nacional, e o segundo maior produtor de milho, atrás apenas do Mato Grosso.
“Sendo um dos líderes na produção de proteína, o Paraná já movimentava muita ração para alimentar estes animais. A derivação deste mercado para a produção de alimentos para pets foi então um processo natural”, afirma o diretor-presidente da Invest Paraná, agência de captação de negócios do Governo do Estado, Eduardo Bekin.
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REFERÊNCIA – Um marco nesta transformação em curso no Estado foi a construção da unidade industrial da PremieRpet em Porto Amazonas, nos Campos Gerais – resultado da negociação feita pelo Governo através da Invest Paraná. As obras iniciaram em 2019 e a fábrica foi inaugurada em 2022. “Quando uma fábrica deste porte se instala no Estado, a região se transforma naturalmente em um polo, com várias outras indústrias de menor porte também surgindo e se aproveitando desta cadeia de fornecedores”, explica Bekin.
Fruto de um investimento de R$ 1,1 bilhão, a planta tem capacidade para produzir mais de 600 mil toneladas de ração para cães e gatos ao ano, o que faz dela o maior empreendimento do ramo na América Latina.
A marca é líder nacional no segmento de rações pet premium e super premium, que são alimentos de maior qualidade por terem uma maior proporção de proteína animal. Nestes casos, a principal matéria-prima para a fabricação de rações é a farinha de frango, que contém cerca de 70% de proteína. O produto, em geral, é um derivado da produção de frango de corte. O abate de frango é a segunda principal cultura do agronegócio paranaense, atrás apenas da soja, com Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 30 bilhões por ano.
De acordo com o diretor de Operação da PremieRpet, Marcos Roberto de Oliveira, o Paraná foi escolhido pela companhia por conciliar a proximidade com os fornecedores de frangos de qualidade com um mercado consumidor em expansão. São cerca de 9 milhões de animais de estimação no Estado, o que faz do Paraná o quinto maior mercado do País, segundo a Abinpet.
“Nós queríamos uma planta que estivesse próxima dos clientes, o que melhora nosso nível de serviço. Entre os estados do Sul, o Paraná foi o escolhido por ter muitos produtores de commodities e por ter uma infraestrutura logística que facilita tanto a importação de produtos, como o escoamento da nossa produção”, explicou o executivo.
Na comparação com a outra fábrica do grupo, por exemplo, o milho usado nas rações tem que viajar centenas de quilômetros do Mato Grosso até a planta de Dourado, no interior paulista. Já na unidade paranaense, a matéria-prima está próxima da fábrica, assim como o Porto de Paranaguá, que fica a menos de 180 quilômetros de distância.
A facilidade logística fez com que a fábrica paranaense da PremieRpet, inclusive, passasse a abastecer os mercados do Norte e do Nordeste. “Por conta dessa posição estratégica, a gente passou a atender estes mercados via cabotagem pelo Porto de Paranaguá. A proximidade com o porto também ajuda na importação de alguns produtos importantes como óleo de peixe, do Chile, e polpa de beterraba, da Europa”, disse Marcos Roberto de Oliveira.
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VERTICALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO – Outra indústria de rações inaugurada recentemente no Estado foi a unidade da Coamo, em Campo Mourão, no Noroeste, com investimento de R$ 178 milhões. O que motivou o investimento da cooperativa foi verticalizar a produção de milho dos cooperados. A verticalização é uma estratégia em que se aproveita várias etapas de um produto, com diferentes processos que agregam valor à produção.
“O milho era o único produto dos cooperados que continuava sendo comercializado exclusivamente como commodity. A indústria de rações agora agrega valor a uma parcela desse produto transformando milho em alimentação animal e fechando o ciclo de verticalização da cadeia”, disse o diretor industrial da Coamo, Divaldo Correa.
A planta começou a funcionar em agosto produzindo rações para gado, equinos, suínos, aves e peixes, mas está preparada para, no futuro, fabricar alimentos para pets. O objetivo da Coamo é explorar um mercado que praticamente não sofre com sazonalidades e que cresce ano após ano acima da média.
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“A expectativa inicial da Coamo é de uma produção em torno de 4 mil toneladas por ano, atendendo inicialmente os nossos cooperados. Na sequência, a ideia é ampliar esse volume com a distribuição das rações pet nos locais já atendidos com a nossa linha de alimentos”, afirmou o diretor da cooperativa.
De acordo com a Abinpet, o segmento pet brasileiro vai faturar R$ 77 bilhões em 2024, o que representa um crescimento em relação de 12,1% em relação a 2023. A industrialização de alimentos pet representa mais da metade deste valor, com faturamento de R$ 42,3 bilhões por ano.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção
Published
6 horas agoon
17 de abril de 2025By

A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.
Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.
Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.
Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.
As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.
SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.
As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.
PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.
No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.
SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.
Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.
FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.
O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.
Fonte: Governo PR

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