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Projeto de inovação da Copel incentiva micro e pequenas empresas a reduzirem impacto ambiental

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A Copel Mercado Livre oferece a micro e pequenas empresas a oportunidade de estruturar sua gestão climática de maneira mais acessível. O projeto que está sendo testado com a startup Repenso incentiva que clientes da Copel façam seu inventário de emissões de gases de efeito estufa e adotem medidas que reduzam o impacto ambiental de seus negócios.

A plataforma Movimento Climático Repenso permite que empreendedores de diversos setores calculem o impacto de seus negócios a partir de um inventário de emissões seguindo a metodologia internacional GHG Protocol. A iniciativa está alinhada à Política de Mudanças do Clima da Companhia e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Por meio do Programa Copel Volt de inovação aberta, a Companhia está patrocinando a anuidade na plataforma para clientes comerciais, a fim de incentivar a adoção de práticas sustentáveis de baixo carbono.

“A Copel faz seu inventário todos os anos e lançou um plano para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Faz parte de sua estratégia ambiental incentivar que toda a cadeia de valor torne seus negócios mais sustentáveis”, afirma a coordenadora do Copel Volt, Erika Nishimura.

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A plataforma agrega empresas de diversos setores, como varejo, serviços, saúde, educação, cultura e logística. O objetivo é que os empreendedores transformem seus negócios em protagonistas de uma economia sustentável.

GESTÃO CLIMÁTICA – Na semana passada, o serviço foi apresentado a clientes comerciais da Copel Mercado Livre, na live “Transformando mudanças climáticas em oportunidades de negócios”. De acordo com o sócio-fundador da Repenso, Fernando Mallmann, hoje as micro e pequenas empresas somam cerca de 17 milhões de empresas registradas no Brasil e são responsáveis pela emissão de mais de 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.

“A gestão climática é muito importante para os negócios em uma economia de baixo carbono, e isso gera muitas oportunidades. Hoje os números mostram que os consumidores preferem consumir de marcas transparentes com seus compromissos de ESG”, comenta Fernando Mallmann.

Dentro da jornada de descarbonização, os empreendedores também têm acesso a conteúdos de capacitação e campanhas de sensibilização que podem ser replicadas a seus consumidores, ampliando o alcance da estratégia de redução de impacto ambiental.

CRÉDITOS DE CARBONO – Outra etapa oferecida pela plataforma é a compra de créditos de carbono. A aquisição dos títulos é feita de forma coletiva, tornando os preços mais acessíveis para micro e pequenas empresas que desejem compensar suas emissões.

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“A ideia é agregar valor às micro e pequenas empresas que buscam assumir um compromisso social e ambiental. Buscamos estimular as empresas participantes para se tornarem mais sustentáveis e combaterem as mudanças climáticas. O projeto está também alinhado à visão da Copel de ofertar novos produtos para seus clientes”, comentou Ana Maria Antunes Guimarães, mentora do projeto com a Repenso.

O projeto Movimento Climático Repenso é um dos cinco finalistas do programa de inovação aberta Copel Volt e atende o desafio proposto para as startups na área de “relacionamento com clientes e soluções em serviços”. O programa recebeu mais de 200 inscrições de startups do mundo inteiro, que foram avaliadas por uma comissão de especialistas da Copel até chegar às cinco propostas finais que agora passam por período de provas de conceito.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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