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Projeto com a Lei Maria da Penha da UEM vai receber um prêmio na 75ª Reunião da SBPC

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O Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi escolhido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para receber o Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica. A entrega será na 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o maior evento científico da América Latina. De 23 a 29 de julho, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) vai abrigar centenas de atividades voltadas a todas as idades e interesses.

Esta é a 20ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica. Ele é concedido de forma anual e atribuído em quatro categorias, contemplando estudantes de graduação bolsistas dos programas de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica, além de estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio, participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM) do CNPq, uma novidade desta edição.

O CAP da UEM foi premiado pela participação no Projeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Ensino Médio. A iniciativa, desenvolvida pelo quarto ano consecutivo, tem o nome “Lei Maria da Penha e o enfrentamento à violência doméstica no ambiente escolar” e é vinculada ao Observatório de Violência de Gênero da UEM e ao Núcleo Maria da Penha (Numape). A estudante Isabella Mayumi Gondo (CAP) e a professora Crishna Correa receberão o prêmio em nome da equipe, no dia 24 de julho, em uma cerimônia dentro da programação da SBPC.

O pró-reitor de Extensão e Cultura e responsável pela participação da UEM na SBPC, Rafael Silva, falou da importância de estar presente no maior evento de divulgação científica da América Latina. Para Silva, ela tem encabeçado a luta a favor da ciência e da democratização do conhecimento. “Participar da reunião significa unir forças com outras universidades nessa luta. Vamos ter uma participação robusta da nossa instituição, que vai nos engrandecer, além de engrandecer o evento que já é imenso”, disse o gestor.

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O professor destacou a participação da UEM na SBPC Jovem. Ali, estudantes poderão ter um maior contato com o conhecimento produzido pelas universidades públicas. O espaço contará com ações da Zootecnia e da Agronomia, que irão desmistificar a produção de alimentos, ensinando como ter uma horta no quintal de casa ou em pequenos espaços. Outros projetos da UEM marcarão presença, como o Capibaja, com o carro autônomo, além do show da Termodinâmica, que irá promover divertimento e conhecimento.

O Museu Dinâmico Interdisciplinar da UEM, o Mudi, vai participar do Circo da Ciência e do Ciência Menina.

SBPC – A Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência deste ano vai reunir ministros de Estado, representantes do governo federal, especialistas e personalidades de diversas áreas para discutir o tema “Ciência e democracia para um Brasil justo e desenvolvido”. Com mais de 220 atividades, a programação científica desta edição abrange uma ampla variedade de temas relevantes para o Brasil e o mundo atual. Serão 131 debates presenciais e 93 virtuais, visando a engajar e inspirar especialmente o público jovem. 

O evento ainda terá reuniões preparatórias para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, com representantes de instituições científicas e tecnológicas de todo o País. A proposta é organizar insumos para a construção coletiva do evento, previsto para ocorrer em 2024 e que desenhará a estratégia de políticas públicas para o setor.

 A SBPC ainda trará cientistas reconhecidos internacionalmente para debater questões cruciais relacionadas ao meio ambiente. Entre esses pesquisadores estão Paulo Artaxo, professor-titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), vice-presidente da SBPC e um dos cientistas brasileiros mais citados internacionalmente; Carlos Alfredo Joly, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da Plataforma Brasileira de Biodiversidades e Serviços Ecossistêmicos (BPBES); e Carlos Afonso Nobre, um dos mais renomados climatologistas do País e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas.

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Os debates sobre os povos originários também serão destaque, contando com a participação de especialistas e líderes indígenas como Joenia Wapichana, presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); Davi Kopenawa Yanomami, presidente da Hutukara Associação Yanomami; e Kretã Kaingang, coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) – região Sul. Temas como “Direitos indígenas no Brasil”, “Saberes indígenas: utopias que inspiram esperança e vida em tempos de crise socioclimática” e “Década internacional das línguas indígenas: por quê e para quê foi proposta pela Unesco?” são alguns dos assuntos discutidos ao longo da semana.

Além da programação científica de excelência, os participantes poderão visitar a ExpoT&C, que celebra 30 anos. A maior mostra de ciência e tecnologia do País reunirá expositores como universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento e empresas, como o Centro Alemão de Inovação em Pesquisas (DWIH), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o CNPq e a Capes. A UEM contará com um estande, assim como as outras instituições estaduais de ensino superior do Paraná.

Criada em 1948, a SBPC é uma entidade voltada à defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil e que, ininterruptamente, realiza desde 1949 sua Reunião Anual, considerada o maior evento científico da América Latina.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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