NOVA AURORA

PARANÁ

Programa de reparos e limpeza nas escolas promove reinserção de mulheres apenadas

Publicado em

O Programa Mãos Amigas, que utiliza mão de obra de apenados em trabalhos de conservação, manutenção e reparos em colégios estaduais, completará 11 anos em outubro. A comemoração começa já em setembro com a chegada de uma equipe feminina para atuar nos colégios estaduais em Curitiba. A iniciativa amplia a diversidade e o número de pessoas privadas de liberdade (PPL) que participam do programa. Em 2023, até este mês, o programa atuou em 522 colégios, sendo 22 deles na Capital, atendidos por mulheres.

O Mãos Amigas é desenvolvido pelo Governo do Estado por meio de uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), as secretaria da Educação e da Segurança Pública e a Polícia Penal do Paraná, com a interveniência do Paranaeducação.

A equipe feminina tem cinco apenadas em monitoração eletrônica (regime semiaberto harmonizado). O convênio para a participação no programa foi firmado com o Núcleo de Atendimento à Pessoa com Monitoração Eletrônica (Nupem). As mulheres também foram entrevistadas pela coordenação do Mãos Amigas.

“A nova equipe enriquece o programa, tanto por abrir uma nova gama para a contratação de mulheres, como por possibilitar a reinserção delas à sociedade, além de melhorar a estrutura dos colégios”, comentou Claus Marchiori, gerente estadual do Mãos Amigas.

Leia Também:  Agentes de crédito do Paraná já intermediaram R$ 100 milhões em operações em 2024

Para o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, a participação feminina representa mais um avanço no programa que, segundo ele, há 11 anos faz a diferença nas escolas estaduais. “O Governo do Estado incentiva o Mãos Amigas porque ele possibilita que as escolas permaneçam limpas, que sejam feitos pequenos reparos em hidráulica e parte elétrica, roçada e pintura. Os trabalhos são realizados sempre com acompanhamento de um policial penal, garantindo a segurança de todos os envolvidos”, explicou.  

A utilização desta mão de obra nos reparos e manutenções dos prédios escolares resulta na redução de 50% nos orçamentos de reparos, uma vez que não há encargos trabalhistas. Além disso, garante que a apenada esteja mais preparada para o retorno à sociedade.

Os apenados recebem 75% do salário mínimo, com redução de pena de um dia a cada três trabalhados. Eles são transportados pelo veículo do programa Mãos Amigas do presídio para a instituição de ensino em que trabalharão, onde também recebem alimentação. Já a equipe feminina recebe um salário mínimo, além de refeição e vale-transporte para se locomover de suas residências até os colégios. Os apenados realizam reformas, pinturas e roçadas, enquanto a equipe feminina promove limpeza das instituições de ensino.

Leia Também:  Inscrições para o processo que contratará 141 docentes na Unespar vão até quinta

Atualmente, são 105 apenados em 17 equipes de 10 Núcleos Regionais de Educação (NRE) dentro do programa. A previsão é de novos convênios com mais quatro NREs nos próximos meses, o que aumentará o número de equipes para 22. Além disso, também está prevista a expansão para a utilização de apenados de mais unidades prisionais do Estado, o que aumentará o número de equipes femininas.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Estado integrará Rede de Estudos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Inscrições para o processo que contratará 141 docentes na Unespar vão até quinta

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA