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Programa da Copel promoverá economia de energia em 200 escolas paranaenses

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Duzentas escolas públicas paranaenses estão selecionadas para participar do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel. Com investimento de R$ 40 milhões, as unidades receberão obras e novos equipamentos que vão ajudar a diminuir o consumo de energia elétrica. São 100 escolas estaduais e outras 100 municipais, aprovadas em edital que contou com a participação de mais de 800 instituições de ensino de todas as regiões do Estado.

As melhorias vão beneficiar 77 mil estudantes, além de professores e funcionários das instituições de ensino, em todo o Paraná.

O consumo de energia se tornará mais eficiente nas instalações das unidades de ensino selecionadas por meio da instalação de geração solar e da troca de equipamentos elétricos antigos. A chamada realizada pelo PEE, incentivo regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), prevê a elaboração dos projetos e o pagamento integral de sua execução pela Copel.

A elaboração de projetos está em andamento e é realizada de forma individual, para se adequar a cada uma das instituições aprovadas. Na fase seguinte, começam a substituição de equipamentos e a construção dos sistemas de geração distribuída. A execução está prevista ao longo do biênio 2025-2026.

A análise das inscrições levou em consideração critérios técnicos e socioeconômicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) das escolas, além da proporção de alunos em relação à população das cidades.

Com mais de 200 estudantes atendidos nos períodos integral e noturno, a Escola Estadual Adélia Bianco Seguro, de Mato Rico, no Noroeste do Paraná, foi uma das selecionadas pelo edital.

De acordo com o diretor Cezar Antunes, a gestão da unidade tem mantido atenção à atualização da infraestrutura. Desde 2015, novos equipamentos foram instalados, e neste ano a escola fez uma ampliação da instalação elétrica.

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O objetivo é atender de forma mais segura a alimentação dos diversos equipamentos movidos a eletricidade, como ar-condicionado, freezer, lousas interativas e aparelhos de televisão, além de todo o sistema de iluminação, que tem sido gradativamente substituído por LED.

Com o projeto a ser elaborado pela Copel, agora o diretor espera realizar o sonho de instalar geração solar nos telhados da escola, trazendo ainda o tema do uso eficiente da energia ainda próximo do dia a dia da comunidade escolar. “No ensino integral, nós trabalhamos disciplinas diversificadas que tratam da questão da eficiência energética e do consumo de água, então será muito positivo”.

O secretário estadual de Educação, Roni Miranda, também comemora o projeto.

“A eficiência energética é uma ação que beneficia a todos. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, ela ensina nossos alunos a valorizarem os recursos naturais e a adotarem hábitos mais responsáveis. Investir em tecnologias e práticas que otimizem o uso da energia nas escolas é uma iniciativa que alia economia, sustentabilidade e educação de qualidade”, considera.

Na mesma linha, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, destaca a integração de múltiplos fatores no edital promovido pelo Programa de Eficiência Energética da empresa. “Esta é uma ação que considera a sustentabilidade em todas as suas dimensões”, explica. “Ao promover uma redução nos custos mensais das escolas, estamos abrindo oportunidade para que esse recurso seja direcionado a outras necessidades”, disse.

De acordo com ele, ao mesmo tempo, há um ganho ambiental expressivo ao se reduzir eventuais desperdícios, por meio da modernização de equipamentos, e ao gerar energia limpa para o funcionamento das escolas. “Queremos contribuir com a melhoria dessa infraestrutura para que estudantes de todas as idades possam ser cada vez mais bem acolhidos”, afirma Slaviero.

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COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO – A Copel é signatária do Pacto Global da ONU e está formalmente engajada no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estabelecem metas a serem alcanças até 2030 para melhorar a vida das pessoas e promover o cuidado com o meio ambiente. O ODS 4 – Educação de Qualidade está entre seus objetivos prioritários.

Entre as ações realizadas pela Companhia nesse segmento, destaca-se o programa de bolsas para estudantes cotistas do ensino superior em Engenharia Elétrica, e Aluno Energia, que já beneficia 15 estudantes de Curitiba e selecionou recentemente outros 15, em todo o Estado.

Outra iniciativa aberta à participação de estudantes universitários é a maratona de inovação Hackathon Copel, que teve sua terceira edição no segundo semestre deste ano. A parceria com as universidades se estende ao longo do ano, por meio de coorientações ofertadas pela empresa, por meio de seus especialistas, a trabalhos de conclusão de curso, pelo programa Sinergia.

A educação básica também recebe a atenção da Copel, que há várias décadas leva informações sobre o uso consciente e seguro da energia elétrica às escolas, através do Programa Iluminando Gerações. O trabalho atende cerca de 60 mil crianças ao ano, com palestras, teatro e participações em eventos.

Além disso, empregados voluntários da Copel atuam em 50 instituições de ensino infantil, escolas e instituições do terceiro setor dedicadas à educação, cadastradas na Chamada Pública de Voluntariado do Programa EletriCidadania.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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