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Profissionais que atuam em UTI neonatal do Paraná são capacitados no Método Canguru

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Profissionais da Saúde que atuam em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) participarão durante três dias do curso de “Sensibilização da Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso”, denominado Método Canguru. A capacitação iniciou nesta segunda-feira (8), no auditório da 2ª Regional de Saúde, em Curitiba, e é promovida pela Secretaria estadual Saúde, com o apoio do Complexo Hospitalar de Clínicas de Curitiba, para o atendimento qualificado nas áreas neurológia, nutricional e psicoafetiva dos bebês que necessitam de cuidados especiais.

O Método Canguru é uma política do Ministério da Saúde voltada ao atendimento humanizado do recém-nascido e ao estímulo do aleitamento materno, priorizando a redução não apenas da mortalidade, mas também das sequelas mais comuns decorrentes dos agravos desse período de internação.

A prática do método ajuda a garantir a sobrevida dos bebês prematuros. Em 15 de maio é celebrado o Dia Internacional de Conscientização do Cuidado Canguru. A data é uma estratégia da Saúde para favorecer e incentivar ações que ajudem no cuidado intensivo com os bebês prematuros.

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Serão capacitados profissionais de dez hospitais do Estado, além de servidores da Sesa. Desde o início do ano, outros três hospitais já haviam recebido treinamento para a aplicação do método, entre eles o Hospital Universitário de Londrina. 

“A assistência perinatal necessita desse olhar diferenciado. Qualificar cada vez mais os profissionais que atuam nessa área específica resulta em um melhor atendimento tanto aos bebês quanto às mães. Os profissionais precisam ter a sensibilidade nesse momento, ajudar na rotina da UTIN”, ressalta o secretário da Saúde, Beto Preto.

No Paraná, 60 instituições possuem leitos habilitados de UTI Neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal.

TREINAMENTO  Serão abordados assuntos como a prática de cuidados sobre o aleitamento materno, o banho, a pesagem, o relacionamento da família com a equipe de saúde, a redução do risco de infecção hospitalar e do estresse do bebê, os benefícios do contato pele a pele, entre outros que favorecem o vínculo entre o bebê e familiares.

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Para o atendimento diferenciado dos bebês prematuros, os leitos ou unidades de internamento são classificados de acordo com as necessidades do cuidado. Existem dois tipos – UTIN e a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN).

A UCIN se subdivide, ainda, em duas outras categorias, dependendo do estado de saúde dos bebês. São a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo), para pacientes considerados de médio risco e de menor complexidade, e a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa), para os recém-nascidos em fase de recuperação nutricional, ou cuidados intermediários.

Conheça os hospitais que participam do curso:

Santa Casa de Maringá

Instituto de Saúde São Lucas de Pato Branco

Santa Casa de Ponta Grossa

Hospital e Maternidade São José dos Pinhais

Hospital Evangélico de Londrina

Hospital Regional do Litoral de Paranaguá

Hospital da Providência Materno Infantil de Apucarana

Hospital Universitário do Oeste do Paraná em Cascavel

Hospital Mater Dei de Curitiba

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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