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Profissionais da Saúde recebem capacitação para enfrentamento da chikungunya

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A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) realizou nesta quinta-feira (16), em Curitiba, mais um ciclo da capacitação sobre enfrentamento da chikungunya. O encontro, que dá continuidade às ações para o enfrentamento da doença no Paraná, reuniu de forma presencial e online, médicos, enfermeiros, profissionais de atenção à saúde, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde de todo o Estado.

O treinamento, denominado “Aspectos Epidemiológicos, Manejo Clínico, Diagnóstico e Tratamento de Chikungunya”, aconteceu inicialmente nas Regionais de Saúde (RS), onde foram confirmados os primeiros casos autóctones da doença: Pato Branco (7ª RS), Foz do Iguaçu (9ª) e Cascavel (10ª). Já foram capacitados cerca de mil profissionais de saúde.

“Neste momento em que há aumento da circulação do Aedes aegypti no Estado, é de suma importância orientar e sensibilizar o maior número de profissionais sobre o correto manejo da chikungunya, além de conscientizar a população que é indispensável o combate ao mosquito transmissor”, explicou o secretário estadual da Saúde, César Neves.

De acordo com Kleber Giovanni Luz, palestrante e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Ministério da Saúde (MS), essa capacitação é fundamental para permitir que os profissionais promovam uma intervenção precoce dos sinais e sintomas.

“A coleta dos exames, a notificação dos casos em tempo oportuno e o correto manejo clínico farmacológico são pontos essenciais para o tratamento e atendimento ao paciente”, disse. “O principal objetivo desse ciclo de treinamentos é aprimorar o conhecimento de quem já tem expertise com a doença e capacitar aqueles profissionais que ainda não tenham tido contato com pacientes de chikungunya”.

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AÇÕES – Além da capacitação realizada para todo o Estado, a Sesa vem tomando outras medidas para o combate a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. No início de fevereiro, foi enviado ao Ministério da Saúde um ofício com pedido de reforço no número de testes sorológicos e inseticida enviados ao Estado para o controle químico do mosquito. Ambos os pleitos foram atendidos, e no início desta semana as regionais receberam um quantitativo de mil litros do inseticida para auxiliar nas ações de bloqueio que já estão sendo realizadas pelos municípios.

A Sesa também firmou junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), por meio do Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS (Cieges), a implantação de um termo de cooperação em relação à construção de painéis para monitoramento em tempo real da chikungunya no Estado.

Também está sendo elaborada uma nota orientativa sobre “Chikungunya Congênita – Orientações para manejo de gestantes e recém-nascidos no Estado do Paraná”. “Estamos fazendo tudo que está ao alcance do poder público e pedimos que a população também faça a sua parte, pois cerca de 80% dos criadouros que são de fácil remoção e estão localizados em ambientes domiciliar”, disse Neves.

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SINTOMAS – Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça e náuseas. A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas, impactando diversos setores econômicos além da sobrecarga dos serviços de saúde. 

“É importante que as pessoas entendam que é necessário o apoio e a conscientização para manter seu quintal limpo e a residência livre de focos do mosquito. A chikungunya não termina em uma semana, principalmente quando consideramos que em metade dos casos as pessoas permanecem com dores articulares por anos. A melhor prevenção continua sendo a remoção dos criadouros”, reforçou a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

DADOS  Conforme o último boletim epidemiológico divulgado, há 38 confirmações de chikungunya no Paraná, sendo 23 casos importados, 13 autóctones e dois ainda em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) ocorreram em Pato Branco, Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Matelândia e Umuarama.

PARCERIA  O treinamento é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ministério da Saúde (MS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) e o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR).

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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