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Procon-PR fez, em média, 570 atendimentos por dia no primeiro semestre do ano

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Seja por telefone, pela internet ou pessoalmente, a Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR) prestou 102.659 atendimentos nos primeiros seis meses de 2024, uma média de 570 por dia. O órgão, vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, teve um índice de resolução de 75% a 80% das demandas apresentadas pelos consumidores.

Os canais próprios do Procon-PR receberam 54.997 requerimentos entre 1º de janeiro e 28 de junho, sendo que 42,6% foram atendimentos presenciais, 30,6% online, 26,3% por telefone e um pequeno número, que responde a 0,5% dos pedidos, foi através de correspondências. Já pela plataforma consumidor.gov, que é do governo federal e direciona o atendimento aos estados, foram 46.282 reclamações no período.

Problemas com cartões de crédito e débito fizeram com que bancos, financeiras e administradoras de consórcios liderassem as reclamações dos consumidores no período. Foram 18.790 atendimentos prestados pelo Procon-PR no primeiro semestre relacionados aos serviços prestados por essas instituições. As operadoras de telefonia também respondem por um grande número de reclamações dos consumidores, com 11.007 feitas no período.

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“O Procon pensa no consumidor e prima por atender as pessoas de acordo com as suas necessidades, por isso conta com diferentes canais de atendimento, prestando um serviço humanizado para facilitar a vida do consumidor”, destaca a diretora do Procon-PR, Cláudia Silvano. “Quando o consumidor tem algum problema, ele procura primeiro o fornecedor, e quando não há resultado vem ao Procon. Temos um bom índice de solução, seja nas primeiras tratativas ou mesmo nas audiências de conciliação”.

CANAIS DE ATENDIMENTO – O consumidor que tem alguma reclamação sobre o serviço ou produtos adquiridos pode fazer o registro pela internet, através dos sites consumidor.gov.br (plataforma do governo federal) ou www.procon.pr.gov.br/Faca-aqui-sua-reclamacao. Por telefone, o atendimento é pelo Disque-Procon, nos números 0800 41 1512 ou (41) 3223-1512.

O cidadão pode ainda procurar pessoalmente a sede do órgão, que fica na Rua Emiliano Perneta, 47, no Centro de Curitiba. O horário de funcionamento é das 8h30 às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

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Dependendo da localidade do consumidor, o órgão estadual pode direcionar o pedido a uma das mais de 60 agências dos Procons municipais espalhadas pelo Paraná, que não têm os dados de atendimento contabilizados pelo Procon-PR.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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