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Primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná escolhe os melhores produtos do Estado

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Com 323 inscritos, a primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná chega na sua última etapa. Os melhores queijos do estado serão conhecidos no dia 1º de junho, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. Além da avaliação, o evento conta com uma vasta programação ao longo do dia com minicursos e palestras.

O Prêmio Queijos do Paraná é promovido por um comitê gestor formado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), Sistema Faep/Senar, Sebrae-PR e Sindileite-PR, com apoio de 28 entidades.

De acordo com o presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, a iniciativa da premiação, em agosto de 2022, nasceu para valorizar e evidenciar a qualidade dos queijos artesanais produzidos no estado. “Somos referência em produção de leite e de queijo. As queijarias do Paraná já receberam diversos prêmios nacionais e até internacionais. Estava na hora de lançarmos uma premiação local que vai valorizar e estimular os queijeiros a melhorarem, cada vez mais, seus produtos”, disse.

CAPACITAÇÃO – Para preparar os produtores e agroindústrias interessados em participar do prêmio, o IDR-Paraná promoveu uma série de cursos de capacitação. Desde agosto de 2022 os técnicos do Instituto reunem queijeiros de todo o estado em diversos eventos abordando desde a produção de queijos frescos até técnicas de maturação. Além dos cursos, os produtores da Região Metropolitana de Curitiba também conheceram o trabalho de queijarias de outros estados. Um grupo foi até Minas Gerais para conhecer a produção do queijo Serra da Canastra, o queijo mais famoso do Brasil.

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Mais de 290 agroindústrias e produtores foram beneficiados em todo o estado, totalizando 148 horas de conteúdo.

FASES – A avaliação dos queijos acontecerá em três fases, todas no MON. Na primeira fase – no período da manhã –, o júri vai analisar os inscritos a partir de critérios técnicos e sensoriais, de acordo com a categoria inscrita. Para isso, cada jurado participou de um curso promovido pela própria organização do Prêmio Queijos do Paraná. Ao longo da avaliação, cada queijo receberá pontos de 0 a 20.

Os produtos que obtiverem 18 pontos ou mais serão premiados com medalha de ouro. Para receber medalha de prata, é preciso fazer pelo menos 16 pontos. O bronze fica para os que atingirem 14 pontos.

Na segunda fase, os queijos condecorados com medalha de ouro passarão por uma nova análise, em que os jurados podem premiá-los com o selo super-ouro. Por fim, entre os produtos reconhecidos com o super-ouro, será escolhido pelo júri o melhor queijo da primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná. A partir das 18 horas, ocorrerá a cerimônia de premiação.

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CATEGORIAS – Os produtos inscritos são provenientes de todas as regiões do Estado, concorrendo em 16 categorias. Cada uma delas será avaliada por pelo menos três jurados. A categoria com maior número de concorrentes é a que reúne queijos tipo minas artesanal ou colonial, que somou 72 concorrentes. A categoria de criações especiais – como os queijos aromatizados ou condimentados com outros ingredientes, como doces, ervas ou café – teve 57 inscritos. Outros 47 produtos vão participar na categoria para similares à muçarela ou cacciocavalo. Outros participantes dividem-se entre as demais categorias.

Após a premiação, os vencedores poderão usar a medalha recebida como selo na embalagem de seus produtos. Os prêmios também incluem consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção. Todos os participantes receberão um relatório técnico, com apontamentos a respeito do seu produto.

Serviço
Prêmio Queijos do Paraná

Data: 1º de junho

Horário: 8h às 17h30

Local: Museu Oscar Niemeyer (MON) – Rua Mal. Hermes, 999 Centro Cívico – Curitiba – Paraná

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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